Efeito de extratos vegetais de origem amazônica na agregação da proteína amiloidogênica alfa-sinucleína na Doença de Parkinson

• Processo: 24/18157-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Estímulo a Vocações Científicas
• Data de Início da vigência: 06 de janeiro de 2025
• Data de Término da vigência: 25 de fevereiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
• Pesquisador responsável: Debora Foguel
• Beneficiário: Natalia Alcantara de Souza
• Instituição Sede: Instituto de Bioquímica Médica. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ministério da Educação (Brasil)
• Assunto(s): Doenças neurodegenerativas Doença de Parkinson Extratos vegetais alfa-Sinucleína Amazônia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: agregação protéica | alfa sinucleína | Doença de Parkinson | extratos vegetais | Doença Neurodegenerativa

Resumo

A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, onde mais de 5 milhões de pessoas vivem com essa condição. A DP tem como característica a perda progressiva de neurônios dopaminérgicos na região do mesencéfalo, na substância nigra pars compacta. Uma importante característica histopatológica da DP é a presença de agregados proteicos intracelulares conhecidos como corpúsculos de Lewy (CL). Acredita-se que a agregação da proteína sináptica ¿-sinucleína (aSyn) está diretamente envolvida no processo de perda neuronal na DP, visto que fibras amiloides formadas por essa proteína são os principais componentes dos CL. Atualmente existem apenas tratamentos paliativos para pacientes acometidos pela DP, por isso, faz-se necessária a busca por novas alternativas terapêuticas que tenham como alvo eventos importantes para a morte neuronal, como por exemplo, a agregação da aSyn. Com base nessa necessidade, o LAPA tem desenvolvido projetos que visam estudar a agregação da aSyn utilizando modelos de agregação in vitro ou na célula. Vários estudos foram publicados pelo grupo nos últimos anos. Nesse sentido, o projeto a ser desenvolvido pela estudante Natalia Alcântara durante seu estágio no LAPA terá como objetivo avaliar a influência de compostos naturais de origem amazônica na agregação da proteína amiloidogênica ¿-sinucleína, buscando possíveis novas alternativas terapêuticas para a DP. Este projeto se insere dentro de uma colaboração que o LAPA vem desenvolvendo com o grupo da Dra Ayla Santanna do INP, onde temos estudado extrato das sementes de Euterpe oleracea (açaí), rico em procianidinas. Dados iniciais do grupo mostram que esses extratos têm ação anti-amiloidogênica tendo como modelo a aSyn selvagem. Agora, pretendemos avançar nessas análises utilizando frações do extrato com procianidinas com diferentes graus de polimerização em modelos celulares e de C.elegans. Esse projeto nos pareceu interessante para a modalidade de bolsa e tempo de estágio de Natalia, pois permitirá que, num curto espaço de tempo, a estudante entre em contato com algumas técnicas de biologia estrutural e celular. (AU)