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Novos dados paleodirecionais e de paleointensidade para avaliar os efeitos da Anomalia do Atlântico Sul nos últimos 10 milhões de anos

Processo: 24/22481-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 03 de março de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geofísica
Pesquisador responsável:Gelvam André Hartmann
Beneficiário:Sebastian Camilo Aguilar Moncada
Supervisor: Andrew John Biggin
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Liverpool, Inglaterra  
Vinculado à bolsa:24/01985-5 - Evolução do campo paleomagnético para os últimos 10 Ma, BP.MS
Assunto(s):Paleomagnetismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Geomagnetic field | Paleodirection | Paleointensity | Paleosecular Variation | South Atlantic Magnetic Anomaly | Paleomagnetismo

Resumo

O campo magnético da Terra (EMF) de origem interna exibe variações em diferentes escalas de tempo, variando de anos a bilhões de anos. Uma análise integrada de dados de paleodireção e paleointensidade dos últimos 10 Ma revela características de campo não dipolar que parecem semelhantes àquelas observadas em modelos de campo e dados para escalas de tempo de séculos a milênios. A principal característica de campo não dipolar é a Anomalia Magnética do Atlântico Sul (SAA), que é caracterizada pelas menores intensidades de campo total na superfície da Terra. No entanto, a estrutura do EMF é amplamente restringida pela qualidade e distribuições espaciais e temporais de dados paleomagnéticos. A escassez desses dados é particularmente evidente em latitudes baixas e altas em ambos os hemisférios, especialmente no Hemisfério Sul. O principal objetivo deste projeto de pesquisa é estudar a variação do EMF para o intervalo de tempo de 0-10 Ma, com base em uma seleção de dados paleomagnéticos disponíveis na literatura, combinados com um novo conjunto de dados de paleodireção e paleointensidade que serão obtidos de rochas vulcânicas na Cordilheira dos Andes na Argentina. Com base nesses dados, o projeto visa: (i) avaliar o comportamento da variação paleosecular (PSV) analisando a dispersão angular de uma distribuição de polos geomagnéticos virtuais em função da latitude e da frequência de reversão geomagnética; (ii) contribuir com novos dados de paleointensidade para entender a influência da SAA nessas escalas de tempo. Dados paledirecionais já foram obtidos de vulcões do campo vulcânico Auca Mahuida e serão avaliados por meio da análise de PSV. As medições de paleointensidade absoluta serão determinadas usando o método de micro-ondas, que está disponível apenas no Laboratório de Geomagnetismo da Universidade de Liverpool (Reino Unido), em colaboração e sob a orientação do Prof. Andrew Biggin. As análises do PSV e os novos dados de paleointensidade serão conduzidos usando os procedimentos e padrões desenvolvidos pelo grupo do Laboratório de Geomagnetismo. Este novo conjunto de dados (paleointensidade e paleodirecional) e suas avaliações fornecerão insights sobre a variabilidade do campo geomagnético em escalas de tempo de alguns milhões de anos.

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