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Modulação da melanização de Paracoccidioides brasiliensis em condições ácidas e suplementadas com cobre: impactos na resposta a diferentes estresses

Processo: 24/18382-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Wagner Luiz Batista
Beneficiário:Eduardo Correa Louvandini
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Assunto(s):Melaninas   Paracoccidioides brasiliensis   Micologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Melanina | Paracoccidioides brasiliensis | Micologia

Resumo

A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose granulomatosa causada por fungos do gênero Paracoccidioides, pertencentes à família Ajellomycetaceae. Esses fungos são termodimórficos, o que significa que, dentro do hospedeiro, sofrem uma transição de micélio para levedura. Durante a infecção, o fungo é exposto a uma série de condições estressantes, incluindo mudanças drásticas de pH no fagolisossomo e condições de hipóxia. Nos últimos anos, nosso grupo de pesquisa tem investigado a resposta de P. brasiliensis a diferentes tipos de estresse. Foi observado que este fungo exibe alta resistência a variações de pH, apresentando melanização quando exposto a ambientes ácidos (pH 4,0) e aumento na expressão de um transportador de cobre do tipo Ctr3. A melanina é considerada um fator de virulência importante, pois está associada à maior resistência ao estresse oxidativo e a drogas antifúngicas, enquanto o cobre atua como cofator para enzimas essenciais na síntese de melanina. Contudo, poucos estudos têm explorado o impacto do ambiente ácido e da suplementação com cobre na melanização de P. brasiliensis. Este projeto de iniciação científica visa avaliar os efeitos dessas condições na melanização do fungo, utilizando dados de análises proteômicas (já obtidos pelo nosso grupo), expressão de genes relacionados à produção de melanina, avaliação da cinética de melanização, produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), atividade de enzimas antioxidantes e viabilidade e resistência de P. brasiliensis melanizado frente a diferentes estresses. Os resultados esperados podem fornecer insights relevantes sobre os mecanismos de adaptação do fungo em ambientes hostis e apontar novas estratégias para o desenvolvimento de terapias antifúngicas.

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