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Papel dos receptores purinérgicos P2X7 e P2Y12 no neurodesenvolvimento dos Transtornos do espectro autista e da Doença de Alzheimer: Integração de modelos de organoides cerebrais e camundongos

Processo: 24/17387-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Alexander Henning Ulrich
Beneficiário:Fernanda Tibolla Viero
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/07366-4 - Receptores de purinas e cininas como alvos de estudo e intervenção terapêutica em doenças neurológicas, AP.TEM
Assunto(s):Desenvolvimento fetal   Neuropsiquiatria   Sinalização purinérgica   Neurociências
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:desenvolvimento fetal | Doença neurogenerativa | Neuropsiquiatria | Sinalização Purinérgica | Neurociência

Resumo

As doenças do neurodesenvolvimento, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a Doença de Alzheimer (DA), representam um grave desafio de saúde pública devido à sua alta prevalência e ao impacto debilitante que causam. O neurodesenvolvimento fetal e os primeiros anos de vida são fundamentais para a formação de circuitos neurais, neurogênese, gliogênese e poda sináptica. Dessa forma, alterações nesse processo podem predispor a doenças como o TEA e a DA. A intersecção entre essas patologias sugere que, embora tenham causas distintas, podem compartilhar mecanismos patológicos que emergem durante o neurodesenvolvimento. Estudos recentes indicam que tanto o TEA quanto a DA podem ser influenciados por distúrbios na sinalização purinérgica, especificamente dos receptores P2Y12 e P2X7 que desempenham um papel crucial na formação de circuitos neurais e na resposta inflamatória, o que pode contribuir para a patogênese dessas condições. Contudo, ainda não foi avaliado o papel desses receptores em diferentes estágios do neurodesenvolvimento, bem como os mecanismos subjacentes a essas condições. Assim, a identificação de receptores purinérgicos e vias de sinalização celular alteradas durante o neurodesenvolvimento e sua correlação com a DA e TEA podem ajudar a definir biomarcadores para estágios pré-neurodegenerativos e sintomáticos dessas doenças. Isso possibilitará o desenvolvimento de métodos de diagnóstico precoce e predição de patogenicidade, além de identificar novos alvos terapêuticos e entender melhor os mecanismos etiológicos da doença.

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