Análise funcional do gene lanosterol sintase de Leishmania amazonensis na resistência à miltefosina

• Processo: 24/11197-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
• Pesquisador responsável: Adriano Cappellazzo Coelho
• Beneficiário: Ticiane Rodrigues dos Santos
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Leishmania mexicana Leishmaniose Miltefosina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Leishmania amazonensis | Leishmaniose | Miltefosina | Resistencia aos fármacos | Quimioterapia das leishmanioses

Resumo

As leishmanioses são doenças tropicais negligenciadas que acometem cerca de 20 milpessoas por ano no Brasil. Na sua forma tegumentar, a leishmaniose é causada principalmentepor Leishmania (Viannia) braziliensis, L. (V.) guyanensis e L. (Leishmania) amazonensis.Parasitos da espécie L. (L.) amazonensis são agentes etiológicos de duas formas clínicas deleishmaniose: cutânea localizada e cutânea difusa. Os fármacos disponíveis para o tratamentodessa doença são relativamente tóxicos e possuem como um dos principais obstáculos aresistência do parasito a esses fármacos. Um dos fármacos utilizados no tratamento deleishmanioses é a miltefosina. Todavia, o mecanismo de resistência do parasito a esse fármacoainda é pouco conhecido. Recentemente, em nosso grupo de pesquisa, sequenciamos o genomade uma linhagem de L. (L.) amazonensis resistente à miltefosina (MF150.3). As análises debioinformática identificaram mutações em genes possivelmente relacionados ao fenótipo deresistência nesta linhagem. A partir desses resultados, propomos neste projeto de pesquisaanalisar funcionalmente um desses genes que codifica a enzima lanosterol sintase, através detécnicas de genética reversa, de modo a investigar o impacto da mutação neste gene no fenótipode resistência à miltefosina na linhagem MF150.3.