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Efeitos da Ora-Pro-Nóbis na hipertensão arterial induzida por dieta hipersódica e L-NAME em camundongos expostos a PM2.5

Processo: 24/13479-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Talita Rojas Cunha Sanches
Beneficiário:Julia Hadermeck dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/19433-0 - A poluição do ar é o motor do envelhecimento renal prematuro, AP.TEM
Assunto(s):Nefropatias   Estresse oxidativo   Inflamação   Pressão sanguínea   Envelhecimento   Nefrologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doença renal | Estresse oxidativo | Inflamação | Pm2 | pressão arterial | Senescência | 5 | Nefrologia

Resumo

A poluição atmosférica é um fator ambiental notadamente maléfico para a saúde humana. No sistema respiratório podemos citar o aumento do risco de câncer de pulmão, infecções respiratórias e piora de condições como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica como doenças influenciadas pela poluição do ar. Doenças cardiovasculares como aterosclerose, doença arterial periférica, trombose venosa, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico a também são influenciadas pelo aumento de PM2.5 presente no ar ambiente. Os rins também são reconhecidamente suscetíveis a agravos em decorrência da poluição. Viver próximo a estradas principais está relacionado a redução da taxa de filtração glomerular estimada (TGFe) e a exposição a poluentes aumenta marcadores de inflamação, de stress oxidativo e de dano ao DNA, elevando o risco de desenvolvimento de doença renal crônica e doença renal em estágio terminal.A hipertensão arterial sistêmica é outro importante fator de morbidade no mundo contemporâneo. Estima-se que a população hipertensa alcance o número de 1,56 bilhões de indivíduos em 2025, representando um aumento de 60% desde a virada do milênio, em 2000. Já é bem estabelecida a relação entre pressão arterial elevada e desfechos cardiovasculares. Devido à elevada vascularização, o rim constitui um órgão igualmente suscetível ao dano por hipertensão arterial. Controlar a pressão sanguínea dos vasos responsáveis por irrigar o parênquima é essencial para a integridade da função renal, tendo em vista a necessidade do ajuste fino da pressão do tufo glomerular para o processo de filtração, e preservar os tecidos do estresse pressórico. Percebe-se que tanto a poluição atmosférica quanto a hipertensão são amplamente estudadas individualmente como fatores causadores de moléstias renais. Entretanto, na prática, ambas se sobrepõem, com o aumento da prevalência de pacientes hipertensos, os quais são expostos diariamente à crescente poluição atmosférica dos meios urbanos. Dessa forma, se faz necessário conhecer os efeitos da exposição de um organismo hipertenso à poluição do ar e avaliar a evolução do sistema renal e cardiovascular à esses estímulos somados.Nosso grupo de pesquisa tem estudado a ação da Pereskia aculeata Miller, popularmente conhecida como Ora-Pro-Nóbis (OPN), na pressão arterial de ratos e camundongos. A OPN é considerada uma PANC, planta alimentícia não convencional e destaca-se por possuir propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Em dados ainda não publicados, observamos ação da OPN na pressão de ratos alimentados por um mês com dieta padrão de roedor suplementada com 10 % de OPN em pó.Considerando a prevalência de hipertensão e ausência de políticas públicas suficientes para diminuir a exposição da população a poluição do ar, é importante identificarmos as vias do possível efeito do PM2.5 na hipertensão e modos de diminuir os desfechos deletérios nos órgãos afetados. Dessa forma, nos propomos a estudar o efeito da suplementação de OPN em camundongos hipertensos e expostos a PM2.5.

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