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Disparidade morfofuncional na irradiação de esquilos Sul-Americanos da tribo Sciurini

Processo: 24/16129-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Alexandre Reis Percequillo
Beneficiário:Marcos Angelo Alves Filho
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/11444-0 - Diversidade de roedores neotropicais (Rodentia: Sciuridae, Cricetidae, Echimyidae): origem, evolução e biogeografia, AP.TEM
Assunto(s):Irradiação   Macroevolução   Taxonomia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:CTScan | disparidade morfológica | irradiação | Macroevolução | Sciurini | Taxonomia | Mamíferos, Rodentia, Morfologia, limites de espécies

Resumo

Os esquilos que ocorrem na América do Sul são animais extremamente diversos, tanto em aspectos taxonômicos quanto filogenéticos. Estes roedores arborícolas desempenham papéis fundamentais nos ecossistemas e estão estruturados em diferentes nichos ecológicos. Em 2020, Abreu et al. publicaram um estudo sistemático com base em dados moleculares que contestou em partes a classificação taxonômica vigente da tribo Sciurini (que inclui a grande maioria dos esquilos arborícolas Sul-Americanos) e sugeriu que a diversidade tanto de gêneros quanto de espécies está subestimada. Os esquilos arborícolas colonizaram a América do Sul ao redor de 6 milhões de anos atrás e rapidamente se diversificaram, ocupando quase todas as florestas tropicais do continente. Esse processo ocorrido ao longo do Plioceno sugere uma irradiação adaptativa dos esquilos arborícolas na América do Sul. Entretanto, devido ao caráter conservativo dos atributos morfológicos tradicionalmente analisados nas espécies, a natureza adaptativa dessa diversificação, assim como outras questões fenotípicas macroevolutivas permanecem indefinidas. Neste contexto, fugindo dos parâmetros tradicionalmente empregados nos estudos morfológicos, o presente projeto de mestrado se propõe a acessar, de forma pioneira em esquilos Sul-Americanos, estruturas cranianas internas, buscando compreender suas variações morfológicas em um escopo evolutivo. Ainda, pretendo investigar se a disparidade encontrada nos diferentes táxons está mais relacionada a aspectos filogenéticos ou ambientais. Para isso, será utilizada uma abordagem inovadora através de técnicas de CTscan e segmentação 3D, as quais já demonstraram muito potencial em trabalhos de evolução e taxonomia de mamíferos. Os resultados obtidos devem colaborar não somente para uma compreensão morfofuncional mais ampla da tribo Sciurini, mas também para um melhor entendimento dos aspectos ecomorfológicos e adaptativos dos roedores, favorecendo diversas áreas de estudo da biodiversidade e conservação.

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