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Subtipos de linfócitos T regulatórios em carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (HNSCC): interações com macrófagos e GALR2

Processo: 24/13134-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 27 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Carlos Rossa Junior
Beneficiário:Milena Moraes de Carvalho
Supervisor: Kjetil Tasken
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Oslo (UiO), Noruega  
Vinculado à bolsa:22/01484-0 - Relevância de Tregs no fenótipo de monócitos/macrófagos infiltrantes no microambiente tumoral e na resposta ao tratamento quimioterápico citotóxico em Carcinoma Oral de Células Escamosas, BP.DR
Assunto(s):Imunologia tumoral   Macrófagos   Resposta imune
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carcinoma oral de células escamosas | imunologia tumoral | Linfócitos T regulatórios | Macrófagos | resposta imune | Imunologia aplicada, Patologia

Resumo

As interações entre a resposta imune e câncer são complexas, e a resposta imune pode assumir um papel pró- ou anti-tumoral dependendo do tipo e estágio de evolução do câncer. O papel da resposta imune na tumorigênese e progressão do carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (HNSCC) ainda é incompleto, no entanto o resgate e/ou ativação da resposta imune tem sido ativamente explorado como abordagem terapêutica com base no conceito de que um microambiente imunossupressivo favorece a progressão do tumor e sua disseminação loco-regional. Linfócitos T regulatórios (Tregs) são usualmente considerados como o protótipo celular regulador negativo/supressor da resposta imune e, assim, podem ter um papel central no quadro imunossupressivo no microambiente tumoral. Contudo, as informações relativas à associação entre o infiltrado de Tregs e o prognóstico/desfecho clínico de HNSCC são controversas. Subtipos distintos de Tregs foram identificados em vários tipos de tumores sólidos, mas não existem informações sobre a prevalência destes subtipos em HNSCC ou sobre sua possível associação com a agressividade do tumor ou co o desfecho clínico. Nossa hipótese é que existem uma interação recíproca entre macrófagos (o tipo celular imune mais prevalente no microambiente tumoral e fortemente associado ao prognóstico/desfecho de HNSCC/OSCC) e Tregs, a qual é mediada por proximidade espacial entre estes tipos celulares. A expressão aumentada de GALR2 é reportada como uma característica significativa no plano de expressão gênica imunosuppressora em HNSCC e nosso grupo de pesquisa demonstrou os efeitos supressores do eixo Galanina/GALR2 em células imunes in vitro. Os experimentos propostos irão explorar as interações entre GALR2, macrófagos e os diferentes subtipos de Tregs em amostras derivadas de pacientes de HNSCC. A partir de amostras de experimentos in vivo, estudaremos a influência de Tregs na progressão inicial e tardia de OSCC, assim como sobre o fenótipo de macrófagos e sobre o estado de ativação de linfócitos T CD8-positivos. A abordagem experimental selecionada é a citometria de massa porque permite a análise simultânea de diversas proteínas-alvo preservando a informação sobre o relacionamento espacial no microambiente tumoral. Os resultados dos experimentos propostos irão complementar e expandir os achados dos projetos de pesquisa (bolsa De Doutorado no País e Auxílio-Pesquisa, modalidade Temático) relacionados à esta proposta.

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