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Narrativas feministas: o que pensam as mulheres nas cozinhas comunitárias de movimentos sociais?

Processo: 24/19491-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Raquel Baptista Spaziani
Beneficiário:Manuella de Azevedo Janoni Hernandes
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Assunto(s):Mulheres   Narrativa   Estudos de gênero
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cozinhas Comunitárias | Feminismos Decoloniais | mulheres | Narrativas | Estudos de gênero

Resumo

Movimentos feministas decoloniais, como os feminismos periféricos e/ou latino-americanos, subvertem a lógica hegemônica brancocêntrica e neoliberal, apresentando a interseccionalidade e a ancestralidade como elementos centrais em suas análises e ações. Do mesmo modo, ressignificam e restabelecem relações e espaços, como é o caso da cozinha - representada socialmente como lócus da servilidade. A alimentação e as cozinhas comunitárias podem se constituir como espaços de luta e cuidado entre mulheres, descolando-se do lugar de submissão, sendo desenhadas como comuns, fundamentais na construção de identidades, resistências e afetos em face das estruturas hegemônicas que individualizam e brutalizam as relações humanas. Assim, esta pesquisa visa compreender como as mulheres que ocupam as cozinhas comunitárias de movimentos sociais narram as suas experiências de luta, acolhimento e cuidado entre si em relação a esses espaços. Para isso, serão realizadas entrevistas semiestruturadas individuais com essas mulheres, sob a forma de narrativas, cujas perguntas norteadoras dizem respeito às: a) vivências das mulheres em cozinhas coletivas no que dizem respeito às questões de gênero; b) cotidiano na cozinha e o que significa ocupar esse espaço; c) relações com as demais mulheres do grupo, assim como as formas de acolhimento e de cuidado que se costuram entre elas. Pretende-se, com isso, ter subsídios para construir estratégias de cuidado com/para mulheres, refletindo sobre o trabalho em saúde por meio de perspectivas feministas e decoloniais.

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