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Datação U-Pb em apatita de fósseis de vertebrados do Cretáceo da Bacia Bauru, Brasil: implicações geocronológicas e fossildiagenéticas

Processo: 24/22536-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Paleozoologia
Pesquisador responsável:Max Cardoso Langer
Beneficiário:Fellipe Pereira Muniz
Supervisor: Sandra Kamo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Toronto (U of T), Canadá  
Vinculado à bolsa:24/03599-5 - Vida, morte e preservação de vertebrados em ambientes desérticos: uma abordagem tafonômica integrativa utilizando os bonebeds de Cruzeiro do Oeste (Bacia Bauru, Estado do Paraná), BP.PD
Assunto(s):Diagênese dos fósseis   Geocronologia   Geoquímica   Tafonomia   Paleontologia de vertebrados
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:fossildiagênese | Geocronologia | Geoquímica | Tafonomia | Vertebrados Fósseis | Paleontologia de Vertebrados

Resumo

A datação absoluta de muitas unidades fossilíferas do Mesozóico é dificultada pela ausência ou raridade de minerais de origem ígnea. Avanços recentes na datação U-Pb demonstraram que a apatita de vertebrados fósseis pode fornecer idades deposicionais confiáveis, desde que processos diagenéticos tardios não tenham alterado as composições primárias de U e Pb adquiridas durante a diagênese inicial. A Bacia do Bauru, no centro-sul do Brasil, abriga uma das faunas continentais mais bem documentadas do Cretáceo da América do Sul. No entanto, a idade de várias unidades da bacia é incerta devido à escassez de datações radiométricas. Como consequência, importantes eventos geológicos e biológicos ainda têm uma delimitação temporal pouco precisa. Este projeto tem como objetivo testar a viabilidade do uso de datação U-Pb por LA-ICPMS em apatita fóssil de vertebrados coletados em diversas unidades da Bacia do Bauru e avaliar potenciais implicações para a compreensão de sua geocronologia e fossildiagênese. A combinação proposta entre a análise U-Pb e a microscopia Raman permitirá avaliar esta última como uma possível ferramenta de triagem para identificar amostras menos alteradas. Além disso, a seleção de amostras poderá ajudar a avaliar a influência da idade, litologia e tipo de tecido esquelético nas idades U-Pb obtidas. Os resultados esperados devem contribuir para o entendimento temporal da Bacia do Bauru e refinar a compreensão dos processos tafonômicos que afetam a apatita fóssil durante a diagênese inicial e tardia.

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