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Análise de biomarcadores de plasticidade sináptica em vesículas extracelulares derivadas de neurônios isoladas de plasma humano.

Processo: 24/23291-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 24 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 02 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Fernando Cendes
Beneficiário:Isadora Cristina Ribeiro
Supervisor: Fernanda Guarino de Felice
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Queen's University, Canadá  
Vinculado à bolsa:24/19135-8 - Biomarcadores plasmáticos e neuroimagem no continuum da doença de Alzheimer., BP.PD
Assunto(s):Exercício físico   Vesículas extracelulares   Neurologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomarcadores Plasmáticos | exercício físico | exercinas | vesículas extracelulares | Neurologia

Resumo

Introdução: A irisina é uma miocina induzida pela contração muscular que foi recentemente proposta como um biomarcador potencial da plasticidade sináptica. Ela promove a expressão do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), uma proteína crítica para a plasticidade sináptica. Indivíduos com doença de Alzheimer (DA) não apenas apresentam alterações em biomarcadores específicos da doença, como proteína tau e beta-amiloide, mas também apresentam níveis reduzidos de irisina e BDNF. Biomarcadores como irisina e BDNF, que podem ser estimulados por exercícios físicos, têm atraído cada vez mais atenção em pesquisas recentes devido aos seus efeitos benéficos na cognição e sua associação com a limitação do acúmulo de beta-amiloide no hipocampo. A análise de biomarcadores de DA no líquido cefalorraquidiano (LCR) é um método eficaz para monitorar alterações cerebrais, mas é invasivo e não facilmente acessível. A coleta de sangue oferece uma alternativa mais acessível e minimamente invasiva. No entanto, análises tradicionais de biomarcadores sanguíneos podem refletir concentrações em tecidos periféricos, limitando sua especificidade para alterações relacionadas ao cérebro. Avanços recentes na pesquisa de biomarcadores enfatizaram o uso de vesículas extracelulares (EVs) isoladas do plasma. Evidências indicam que EVs derivadas de neurônios (NDEVs) podem cruzar a barreira hematoencefálica (BHE), tornando-as uma ferramenta in vivo promissora para investigar biomarcadores relacionados ao cérebro. Nossa hipótese é que o exercício físico modula os níveis de irisina e BDNF no cérebro, alterando assim suas concentrações em NDEVs. Objetivo: O objetivo deste estudo é determinar se o treinamento físico crônico afeta as concentrações de irisina e BDNF em NDEVs de adultos jovens saudáveis. Métodos: Para abordar isso, 24 participantes serão divididos em dois grupos: um grupo de treinamento físico (n = 12) e um grupo de controle sedentário (n = 12). O grupo de intervenção passará por um protocolo de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT), com amostras de sangue coletadas um dia antes e um dia após a intervenção. O plasma será isolado, e os NDEVs serão selecionados por imunoprecipitação usando anticorpos específicos para a proteína 25 associada ao sinaptossomo (SNAP-25), que é altamente expressa no cérebro. As concentrações de irisina e BDNF serão quantificadas usando imunoensaios ELISA, seguindo os protocolos do fabricante. Os resultados serão comparados tanto antes quanto depois da intervenção e entre os grupos de treinamento e controle.

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