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Mudanças na composição do veneno específico do tecido em anêmonas-do-mar durante o estresse térmico

Processo: 24/23482-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 15 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 24 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Biológica
Pesquisador responsável:Sérgio Nascimento Stampar
Beneficiário:Jeferson Alexis Durán Fuentes
Supervisor: Adam Reitzel
Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of North Carolina at Charlotte (UNCC), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:22/09430-7 - Análises filogeográficas, genômicas e transcriptômicas de Actinostella flosculifera (Le Sueur, 1817) (Cnidaria; Anthozoa; Actiniaria) e um estudo populacional das costas do Leste da América Central e do Sul e da África Ocidental, BP.DD
Assunto(s):Análise de sequência de RNA   Transcriptoma
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:assembly | putative toxin | RNA-seq | transcriptome | Interação animal ambiente

Resumo

As anêmonas-do-mar (Cnidaria, Actiniaria) são invertebrados marinhos solitários, sésseis e semelhantes a pólipos, que produzem toxinas ou venenos para captura de presas, defesa, competição intraespecífica e digestão. Na ausência de glândulas de veneno, os cnidários produzem o veneno em um tipo de cnidócistos (nematocisto), que está distribuído por todo o corpo. O estudo dessas toxinas é de grande importância para fins toxicológicos, farmacológicos e de estrutura proteica. Por outro lado, o aumento atual das temperaturas dos oceanos levanta preocupações sobre as possíveis consequências dessas mudanças ambientais na expressão de toxinas em anêmonas-do-mar. Este projeto tem como objetivo comparar o efeito do estresse térmico na presença de toxinas em tecidos específicos, incluindo os tentáculos, projeções marginais e coluna, em espécies actiniárias zooxanteladas (Actinostella flosculifera) e não zooxanteladas (Anthopleura cascaia), comumente encontradas na costa do Brasil, utilizando RNA-seq. Toxinas putativas serão identificadas e comparadas nessas três estruturas antes e durante diferentes períodos de estresse térmico (34-35°C), além de se comparar a abundância e diversidade de cnidócitos. Esses dados ajudarão a entender as potenciais consequências do aumento da temperatura dos oceanos nos mecanismos de alimentação e defesa das actiniárias e encontrar correlações com outros grupos de antozoários que têm sido estudados com essa abordagem.

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