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Mudanças na sedimentação da margem equatorial brasielira desde o último deglacial

Processo: 24/23346-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Geológica
Pesquisador responsável:Thiago Pereira dos Santos
Beneficiário:Maysa Almeida Leonetti
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/15123-4 - Perspectivas pretéritas sobre limiares críticos do sistema climático: a Floresta Amazônica e a célula de revolvimento meridional do Atlântico (PPTEAM), AP.PFPMCG.JP2
Assunto(s):Geocronologia   Mudança climática   Paleoceanografia   Paleoclimatologia   Sedimentologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Geocronologia | Mudanças Climáticas | Paleoceanografia | paleoclimatologia | Radiocarbono | sedimentação | Paleoclimatologia

Resumo

A última deglaciação, entre o Último Máximo Glacial e o início do Holoceno, foi um período de profundas mudanças climáticas que afetaram significativamente a dinâmica sedimentar das margens continentais. Essas mudanças refletem transformações nos sistemas de circulação oceânica e no ciclo hidrológico, resultando em padrões de sedimentação que podem fornecer inferências valiosas sobre a resposta dessas margens às variações climáticas. Este projeto de Iniciação Científica visa investigar a sedimentação na margem equatorial brasileira, com o objetivo de identificar os mecanismos climáticos e hidrológicos que influenciam essa variabilidade desde a última deglaciação. Para isso, serão realizadas datações por radiocarbono em dez testemunhos sedimentares coletados pela expedição AMARYLLIS-AMAGAS II, visando construir um modelo cronológico detalhado da sedimentação na região. Dados preliminares sugerem que as taxas de sedimentação variam de acordo com a proximidade da margem continental e com fatores oceanográficos, como a influência da Corrente Norte do Brasil e da Zona de Convergência Intertropical. No entanto, o aumento da resolução cronológica por meio de mais datações por radiocarbono é essencial para explorar a variabilidade temporal desses processos sedimentares em detalhe. Assim, o projeto propõe um refinamento da cronologia sedimentar, que permitirá uma análise mais precisa de como a sedimentação variou ao longo da margem equatorial brasileira desde o último deglacial. Esses dados contribuirão para uma compreensão mais detalhada das mudanças paleoclimáticas e hidrológicas que moldaram a dinâmica sedimentar da região.

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