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Integração clínica e tecnológica: Formulação de plano terapêutico baseado na avaliação biomecânica e na identificação de demandas na área de reabilitação lúdica do membro superior em pacientes pós-acidente vascular cerebral.

Processo: 24/21738-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Biomédica - Bioengenharia
Pesquisador responsável:Daniel Seiei Uehara Tamashiro
Beneficiário:Juliana Yumi Circelli Nishimaru
CNAE: Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis
Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica
Atividades de assistência a idosos, deficientes físicos, imunodeprimidos e convalescentes prestadas em residências coletivas e particulares
Vinculado ao auxílio:24/04353-0 - Reabilitação Lúdica: Desenvolvimento de Jogos e robótica para Recuperação Funcional de Membros Superiores, AP.PIPE
Assunto(s):Exoesqueleto   Ludificação   Robôs   Reabilitação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Exoesqueleto | gamificação | Jogos Sérios | Programas de computador | Reabilitação física | Robô | Reabilitação

Resumo

O avanço tecnológico impulsiona melhorias em diversas áreas, incluindo a saúde , transformando a medicina. Os jogos digitais evoluíram de mera fonte de entretenimento para poderosas ferramentas conhecidas como serious games. Estes jogos, cuidadosamente projetados, simulam situações reais, proporcionando aos usuários um contexto prático para absorver conhecimentos e habilidades, enquanto criam um ambiente seguro para experimentação, falha e aprendizado. O advento da Realidade Virtual (VR) revolucionou ainda mais essa experiência, integrando o usuário no ambiente digital. Em uma modalidade conhecida como Realidade Mista (MR), os elementos do jogo são representados visualmente, permitindo interação através de sistemas avançados de reconhecimento de movimentos, como o sistema de Hand Tracking. Essas tecnologias convergem para criar uma experiência imersiva, onde se destaca a possibilidade de uso terapêutico dos serious games. Os modelos mais recentes de óculos de realidade mista, como o Oculus Quest 3, incluem um avançado sistema de Hand Tracking, permitindo uma interação imersiva e precisa. Reconhecendo e monitorando os movimentos das mãos do usuário, esta tecnologia proporciona uma experiência intuitiva ao interagir com elementos virtuais, reforçando a imersão e o uso dos serious games. Além disso, a integração de jogos na área da saúde representa uma inovação significativa, incorporando-os aos serviços médicos. Estratégias de gamificação transformam simulações clínicas em atividades mais atraentes, estimulando funções motoras e cognitivas. Uma aplicação é o desenvolvimento de jogos para reabilitação, onde o paciente se torna o foco central do processo. Estes jogos são personalizados para as necessidades individuais de cada paciente, combinando diversão e terapia. Essa abordagem aumenta o interesse, engajamento e a motivação do paciente, tornando a reabilitação mais eficaz e agradável. Esses jogos não só melhoram a experiência do tratamento, mas também oferecem uma abordagem mais interativa e controlável para a recuperação dos pacientes. Por exemplo, jogos que simulam movimentos físicos podem ajudar na reabilitação motora, enquanto aqueles que desafiam a memória e a resolução de problemas podem ser benéficos para as funções cognitivas. Isto possibilita terapias personalizadas, adaptadas às habilidades e condições individuais de cada paciente. O presente projeto visa desenvolver robôs com jogos interativos para auxiliar na reabilitação motora dos membros superiores, especialmente para pacientes com sequelas motoras pós-Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esses robôs, equipados com jogos interativos, são leves e portáteis, aliviando o peso do braço e reduzindo a força da gravidade aplicada nestes membros. Funcionam como sistemas de suporte adaptativos, ajustando progressivamente sua assistência à medida que o paciente avança na reabilitação. O objetivo é maximizar o uso da capacidade motora residual, ampliando o alcance de movimento de forma alinhada aos objetivos terapêuticos específicos. Os jogos para os robôs simulam movimentos fisioterapêuticos, proporcionando uma abordagem interativa à reabilitação. Englobam diversos movimentos das mãos e dedos, como abrir e fechar, flexão, extensão e uso de pinça. Também incluem movimentos de flexão e extensão do punho e cotovelo, favorecendo a recuperação do membro superior. Este ambiente terapêutico não se limita apenas a oferecer tarefas específicas, mas também inclui um incremento progressivo na dificuldade e a prática repetitiva, aspectos importantes para a reabilitação. Já a gamificação tem o papel de aumentar a motivação e o engajamento do paciente, tornando a terapia mais atraente.

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