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Microambiente tumoral de carcinomas orais em pacientes jovens: estudo multimodal para identificação de novos alvos terapêuticos

Processo: 24/16703-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Lidia Maria Rebolho Batista Arantes
Beneficiário:Bianca Cruz Pachane
Instituição Sede: Hospital do Câncer de Barretos. Fundação Pio XII (FP). Barretos , SP, Brasil
Assunto(s):Alvo terapêutico   Neoplasias de cabeça e pescoço   Co-cultura   Análises multiômicas   Terapia combinada   Biologia tumoral
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alvos terapeuticos | câncer de cabeça e pescoço | co-cultura | Esferoides e Organoides | Multiomica | Terapia Combinada | Biologia do Câncer

Resumo

O carcinoma espinocelular oral (CECO) é uma neoplasia altamente agressiva e letal mais comum em homens tabagistas acima de 50 anos de idade, que afeta a língua e o assoalho da boca. Recentemente, houve uma alteração no perfil epidemiológico da doença com o aumento na incidência de CECO em pacientes jovens (<40 anos), cujo tratamento é frequentemente ineficaz. O atual tratamento padrão para CECO agressivos é a imunoterapia, diferentemente do aplicado no Sistema Único de Saúde (SUS) com a combinação de quimio- e radioterapia. Neste projeto, propomos a investigação das diferenças entre as lesões de CECO de indivíduos jovens (<40 anos) e adultos (>40 anos) para verificar potenciais novos alvos terapêuticos. Inicialmente, avaliaremos a combinação de proteomas, metabolomas e transcriptomas de tumores isolados de pacientes a fim de identificar vias e componentes potencialmente alterados. Em seguida, avaliaremos o microambiente tumoral de CECO de pacientes jovens, pelo cultivo de células primárias em 2D e 3D para desenvolvimento de esferoides e organoides, e co-cultivo com células do microambiente tumoral. Por fim, avaliaremos a resposta in vitro das combinações de tratamento envolvendo quimioterapia por cisplatina, radioterapia (8 Gy) e/ou imunoterapia (anti-PD-1 e/ou anti-PD-L1), verificando viabilidade, motilidade e morfologia celulares, e perfil de secreção de vesículas extracelulares (EVs). Os resultados serão comparados com os dados clínicos e de comportamento do tumor, antes e após as combinações de cada tratamento, validados em casuística retrospectiva da instituição e comparados com outros dados in sílico de pacientes adultos. Com isso, esperamos identificar potenciais alvos terapêuticos para o CECO em jovens e apresentar evidências pré-clínicas sólidas da eficácia terapêutica neste tipo de lesão.

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