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Avaliação da toxicidade de nanopartículas poliméricas com fármacos antitumorais em caenorhabditis elegans

Processo: 25/00188-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Luciana Biagini Lopes
Beneficiário:Camila Megumi Hirokawa
Supervisor: Prof Dr Eva Liebau
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Munster, Alemanha  
Vinculado à bolsa:24/00270-2 - Desenvolvimento de nanocarreadores poliméricos para veiculação de cromomicina como uma nova estratégia para o tratamento de câncer de mama, BP.MS
Assunto(s):Caenorhabditis elegans   Nanofármacos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:C | chromomycin | elegans | Nanotoxicity | polymeric nanoparticles | Nanofármacos

Resumo

O desenvolvimento de novas terapias baseadas em nanotecnologia deve abranger não apenas a caracterização completa das propriedades físico-químicas das nanopartículas, mas também a avaliação de sua atividade e toxicidade in vitro e in vivo. Considerando a toxicidade bem documentada do candidato a fármaco antitumoral cromomicina, é essencial estudar se a nanoencapsulação modula seus efeitos tóxicos. Contudo, poucos modelos eficientes estão disponíveis para o estudo da toxicidade de nanopartículas, e a maioria dos estudos se concentra em roedores, os quais enfrentam vários desafios éticos. Neste contexto, propomos uma avaliação da toxicidade de nanopartículas poliméricas (Pol-NPs) contendo cromomicina (CA) utilizando um modelo in vivo alternativo: Caenorhabditis elegans (C. elegans). Introduzido como modelo in vivo por Brenner na década de 1960, este nematoide de vida livre com 1 mm de comprimento apresenta uma base genética bem documentada, ciclo e tempo de vida curtos, tamanho pequeno, baixo custo de manutenção, facilidade de manuseio e cultivo no laboratório, corpo transparente e a presença de diversos órgãos em sistemas, destacando-se como um organismo modelo robusto, versátil e amplamente validado para estudos in vivo. Inicialmente, nanopartículas poliméricas vazias marcadas com fluoróforos serão utilizadas para investigar as vias de internalização e biodistribuição das Pol-NPs no modelo C. elegans. Ensaios de toxicidade serão realizados para explorar os mecanismos moleculares subjacentes à toxicidade da CA e avaliar a influência da encapsulação da CA na sua toxicidade. Por fim, linhagens transgênicas de C. elegans que expressam genes marcados com GFP serão utilizadas para avaliar as respostas de estresse e dano ao DNA induzidas pela CA, tanto em sua forma livre quanto encapsulada, por meio de microscopia de fluorescência. Com este estudo, esperamos contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias antitumorais baseadas em nanotecnologia, para o estabelecimento da cromomicina como fármaco e para a aplicação de C. elegans como organismo modelo na avaliação in vivo de nanopartículas.

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