Rastreio de linfócitos b-1 produtores de insulina em camundongos diabéticos

• Processo: 24/23166-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Anuska Marcelino Alvares Saraiva
• Beneficiário: Lucas Miranda Corona
• Instituição Sede: Vice-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade Paulista (UNIP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Diabetes mellitus Insulina Subpopulações de linfócitos B Terapia baseada em transplante de células e tecidos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Diabetes Mellitus | Insulina | Linfócitos B-1 | Reprogramação Metabólica | Terapia Celular

Resumo

Introdução: Os linfócitos B-1 fazem parte de um conjunto de linfócitos B que foram identificados pela primeira vez em pacientes com leucemia linfocítica crônica e, desde então, pesquisas têm demonstrado características de células pluripotentes, podendo se diferenciar em diferentes tipos celulares. Em 2015 foi evidenciada sua capacidade de produção de insulina e o controle glicêmico de camundongos diabéticos após a transferência adotiva dessas células. Resultados prévios têm demonstrado que a reprogramação metabólica, in vitro, de linfócitos B-1 melhora sua sobrevivência e mantém a capacidade de produzir insulina. O presente estudo compõe um estudo maior onde a capacidade hipoglicemiante da transferência adotiva de linfócitos B-1 reprogramados in vitro será testada in vivo. Objetivo Geral: Rastrear a população de linfócitos B-1 reprogramados metabolicamente in vitro para otimização da produção de insulina após a transferência adotiva para camundongos diabéticos. Metodologia: Realizar o protocolo de reprogramação metabólica dos linfócitos B-1 provenientes da cultura de células peritoneais aderentes em células produtoras de insulina. As células B-1 reprogramadas serão transferidas adotivamente para camundongos XID diabéticos que serão eutanasiados aos 15, 22, 29 e 36 dias após o início do tratamento com STZ para o rastreio de células B-1 marcadas com Cell trace FarRed, em órgãos alvo, como a cavidade peritoneal, baço, fígado e pâncreas por citometria de fluxo e microscopia de fluorescência. Os dados obtidos neste estudo poderão contribuir para a compreensão da ação hipoglicemiante de linfócitos B-1 in vivo bem como seu sítio de atuação após a transferência adotiva para camundongos diabéticos.