De Mascates a Fazendeiros: sírios e libaneses no oeste paulista

• Processo: 24/14526-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
• Pesquisador responsável: Oswaldo Mario Serra Truzzi
• Beneficiário: Miguel Brandão Martinez
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 23/11937-5 - Dinâmicas de incorporação, mobilidade social e dominação no Oeste Paulista, 1850-1950, AP.TEM
• Assunto(s): Centro-Oeste paulista Sociologia histórica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Migração histórica | Oeste Paulista | Sírios e Libaneses | Sociologia histórica | Sociologia histórica

Resumo

Entre os milhares de imigrantes que desembarcaram nos portos nacionais a partir de 1850 e que tiveram como destino as terras da então província de São Paulo, os sírios e libaneses seguiram uma trajetória específica. Com uma concentração urbana, sobretudo na cidade de São Paulo, focaram no ramo comercial, inicialmente como mascates e, ao passo que criaram redes de clientes, fundaram lojas nas regiões centrais das cidades. A partir de 1880, começaram também a se direcionar para a região oeste do estado, que estava em constante expansão econômica graças à economia do café, seguindo a mesma trajetória profissional da capital. Uma das áreas que acolheu esses imigrantes foi a região polarizada por Jaú, localizada há pouco mais de 300 quilômetros da capital. Entretanto, a partir de uma análise inicial de entrevistas de alguns descendentes e de inventários post mortem de imigrantes que se estabeleceram na região, foi possível notar que algumas famílias também tiveram investimentos no meio agrícola. Partindo dessas informações, pretende-se analisar que fatores sócio-históricos levaram esses imigrantes a romperem com o padrão urbano habitual, a partir de apontamentos teóricos e metodológicos presentes no campo da sociologia histórica. Para tanto, serão analisadas diferentes fontes, como os inventários post mortem, prontuários de registros de estrangeiros, registros paroquiais, periódicos históricos, almanaques e entrevistas com descendentes. (AU)