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O impacto do controle glicêmico nos desfechos clínicos de pacientes diabéticos na unidade de terapia intensiva (UTI)

Processo: 24/19652-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Érika Bevilaqua Rangel
Beneficiário:Rafael Soares Simoneti
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Diabetes mellitus   Hiperglicemia   Lesão renal aguda
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desfecho clínico | diabetes mellitus | Hiperglicemia | Injúria renal aguda | Medicina Intensiva/Nefrologia

Resumo

O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica, resultando em complicações macrovasculares e microvasculares. Afeta vários órgãos vitais, como cérebro, rins e coração. Diversas complicações, como acidente vascular cerebral, doença renal crônica, doença cardíaca, insuficiência vascular periférica e neuropatia estão frequentemente presentes nos pacientes com DM tipo 2 (DM2), contribuindo para elevada mortalidade cardiovascular em relação aos pacientes não diabéticos. A hiperglicemia no DM está associada ao aumento da inflamação e produção de espécies reativas de oxigênio, o que acarreta em danos na microvasculatura, especialmente nos rins. A lesão renal aguda (LRA) em pacientes com DM aumenta o risco de hipoglicemia e mortalidade, evidenciando a complexidade do manejo glicêmico em pacientes críticos com essa condição.Nos pacientes críticos, o DM é altamente prevalente, afetando até 25% da população. Estudos indicam que pacientes diabéticos críticos com hiperglicemia podem apresentar menores índices de morbidade e mortalidade, quando comparados com pacientes não diabéticos com quadros hiperglicêmicos. Contudo, o estudo NICE-SUGAR demonstrou que o controle glicêmico rigoroso em pacientes críticos se associou a uma maior mortalidade devido ao risco de hipoglicemia, sugerindo que um controle glicêmico menos rigoroso pode ser mais benéfico.Recentemente, o ensaio clínico LUCID comparou diferentes metas de controle glicêmico em pacientes críticos com DM2. O estudo mostrou que uma abordagem menos rigorosa reduziu a incidência de hipoglicemia, mas não houve uma melhora significativa nos desfechos clínicos em comparação com um controle mais rigoroso. O estudo proposto busca analisar dados de pacientes diabéticos na UTI do Hospital São Paulo para entender melhor o impacto do controle glicêmico nos desfechos clínicos, contribuindo para estratégias de tratamento mais eficazes em pacientes críticos com DM.

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