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Arqueologia do chão: contra-cartografias de memórias e territorialidades afro-atlânticas em São Carlos (SP)

Processo: 24/08060-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:David Moreno Sperling
Beneficiário:Fabiana Oliveira Palmeira
Instituição Sede: Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos (IAU). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):São Carlos (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:contra-cartografias | Memórias Negras | rastros | São Carlos | Territorialidades negras | Territorialidades negras

Resumo

O presente projeto de pesquisa analisa a estruturação das relações socioespaciais dos indivíduos negros frente aos processos de colonização e expropriação continuadas e, mais especificamente, os significados agregados às casas, quintais e quilombos urbanos enquanto suportes documentais e arqueológicos de saberes-fazeres afro-atlânticos. Reconhecendo a importância do chão enquanto territorialização de suas heranças culturais e reformulação de sua organização, revelam-se latências imprescindíveis do espaço enquanto locus da memória coletiva e sede desse patrimônio cultural dinâmico, passível de ser desvendado ao longo dos rastros e registros. A pesquisa tem como objetivo geral traçar um panorama acerca das práticas afrodiaspóricas no município de São Carlos (SP), a partir da oralidade e da leitura conjunta entre arquivos públicos e privados de famílias negras, a fim de contra-cartografar territorialidades, formas de vida e apreensão da cidade por esses indivíduos sob o tempo espiralar das matrizes afro-atlânticas, evidenciando associações e tensões entre a preservação da memória nestas duas vias. Para isso, emprega instrumentais da pesquisa histórica e de campo enquanto embasamento para as inquietações, a saber: [a] como são representadas a memória e a oralidade afro-atlântica nos suportes documentais institucionais? [b] como se configuram, se organizam e são estruturados os territórios negros urbanos enquanto territorialização de heranças e resistências culturais? e por fim, [c] como contra-cartografar os fazeres-saberes contidos nestes territórios, reconhecendo a oralidade e o chão enquanto arquivos arqueológicos?

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