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Toxicidade de Sedimentos do Sistema Lagunar Piratininga-Itaipu (RJ) sobre o Anfípodo Bioindicador Tiburonella viscana

Processo: 24/20100-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Denis Moledo de Souza Abessa
Beneficiário:Sofia Hart Rodes
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):Poluição do mar   Sedimentos   Toxicidade   Ecotoxicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Lagoas Costeiras | poluição marinha | Sedimentos | Toxicidade | Ecotoxicologia

Resumo

A crescente urbanização nas regiões costeiras têm causado impactos nos ecossistemas aquáticos, incluindo a poluição química. Particularmente, as lagoas costeiras tropicais, ambientes prioritários para conservação, têm sido seriamente afetadas pela poluição urbana. O Sistema Lagunar Piratininga-Itaipu (Niterói, RJ), é um ambiente afetado por estressores antropogênicos resultantes de urbanização, enfrentando problemas como assoreamento e eutrofização, e, possivelmente, contaminação dos sedimentos. Nesse cenário, análises químicas são insuficientes para estimar a qualidade ambiental, pois não englobam os efeitos biológicos; com isso, a utilização de abordagens ecotoxicológicas é necessária para melhor avaliar o impacto da contaminação. Este estudo visa avaliar a toxicidade aguda dos sedimentos do sistema lagunar Piratininga-Itaipu sobre o anfípodo Tiburonella viscana, e determinar, para algumas amostras, os grupos químicos relacionados com a toxicidade. Serão realizados testes de toxicidade com sedimentos coletados em 21 pontos de amostragem, mais um sedimento controle (Ilhabela, SP), nos quais os anfípodos serão expostos durante 10 dias (10 org/réplica; 3 réplicas), sob condições controladas, seguindo o protocolo estabelecido pela ABNT. As sobrevivências dos anfipodos em cada amostra serão comparadas com o grupo controle utilizando o teste t'-student (p<0,05), permitindo classificar os sedimentos em não tóxicos ou tóxicos. Posteriormente, duas amostras de sedimentos considerados tóxicos serão analisadas pela Avaliação e Identificação da Toxicidade (TIE), visando determinar os grupos químicos associados com a toxicidade. Para isso, serão feitas manipulações dessas amostras visando reduzir os níveis de amônia (tratamento com a alga Ulva sp.), imobilizar os metais (uso de reagente de Fenton), e reduzir a biodisponibilidade dos compostos orgânicos (palha de coco), sendo realizados novos testes com as amostras brutas e manipuladas. Em seguida, os resultados obtidos nos tratamentos serão comparados com aqueles obtidos com as amostras brutas e os controles. Assim, será obtido um diagnóstico da toxicidade dos sedimentos do sistema lagunar, e determinadas as possíveis causas da toxicidade.

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