efeitos da restrição de fluxo sanguíneo na recuperação pós-exercício de corredores amadores: um ensaio clínico controlado randomizado por amostra estratificada

• Processo: 24/16296-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Pesquisador responsável: Franciele Marques Vanderlei
• Beneficiário: Guilherme Henrique da Silva Brandão
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
• Assunto(s): Corridas Desempenho físico funcional Estresse fisiológico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Corrida | Desempenho Físico Funcional | estresse fisiológico | técnicas de recuperação após exercício | terapia de restrição de fluxo | Fisioterapia Desportiva

Resumo

Introdução: a prática da corrida tem se tornado cada vez mais popular entre atletas recreacionais, devido aos benefícios à saúde física e mental e a acessibilidade da prática esportiva, ressaltando a importância de estratégias de recuperação adequada entre sessões de treino e/ou competições, que permitam que os atletas tolerem cargas de treino mais elevadas, melhorando a qualidade e quantidade do treino, promovendo adaptações fisiológicas positivas a longo prazo e maximizando o desempenho físico dos praticantes. No contexto amador, a falta de recursos financeiros abre espaço para técnicas de recuperação mais acessíveis, como a recuperação ativa (RA) e a restrição de fluxo sanguíneo (RFS). A RA é amplamente adotada pela sua eficácia na recuperação da função fisiológica e bem-estar mental. Já a RFS, tem se mostrado promissora na aceleração da recuperação muscular e redução da dor muscular de início tardio, mas sua eficácia como método de recuperação pós-exercício, especialmente em combinação com a RA, ainda não foi claramente estabelecida. Objetivos: investigar o uso da RA em conjunto com a RFS na recuperação pós-exercício de atletas recreacionais de corrida. Os objetivos específicos são: i) analisar e comparar as respostas agudas e tardias da aplicação de RA associada à RFS sobre parâmetros fisiológicos e perceptivos (dor muscular de início tardio, marcadores inflamatórios, sensação de fadiga e esforço); ii) avaliar o impacto dessas estratégias combinadas no desempenho físico em sessões de treino subsequentes. Métodos: será realizado um ensaio clínico randomizado por amostra estratificada, a partir do teste de três minutos ao máximo (TM3). Serão incluídos 34 homens saudáveis, com idade entre 18 e 30 anos, e ritmo de corrida menor que 5:30 minutos por quilômetro, que serão alocados em um dos três grupos: Recuperação Ativa com Restrição de Fluxo Sanguíneo (RA-RFS), Recuperação Ativa (RA) e Controle. Todos os grupos realizarão avaliações iniciais, seguido do protocolo de estresse muscular, posteriormente, a intervenção para a qual foram previamente randomizados, e avaliações subsequentes imediatamente após e 24, 48, 72 e 96 horas após o exercício. Os desfechos avaliados serão em ordem: avaliação dos intervalos RR para posterior análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), dor pela escala de avaliação numérica (EAN), percepção de recuperação e desconforto pela escala Likert e de esforço pela escala de Borg(CR-10), vetores de integridade celular por meio da bioimpedância elétrica (BIA), limiar de dor pelo algômetro de pressão, tônus, rigidez e elasticidade muscular pela miotonometria, teste de potência muscular pelo Squat Jump test, força em tríceps sural pelo dinamômetro digital, capacidade aeróbia máxima (CAM) pelo TM3 e coleta de lactato sanguíneo. Será utilizado o método estatístico descritivo e análise de variância para modelo de medidas repetidas. O nível de significância será de p<0,05.