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Alterações Metabólicas e Intestinais Induzidas por Inibidores de Bomba de Prótons: Avaliação do Papel da Fosfatase Alcalina Intestinal na Proteção Hepática

Processo: 24/21464-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Andrey dos Santos
Beneficiário:Ana Maria Yukie Sasajima
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Inibidores da bomba de prótons   Microbiota   Gastroenterologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fosfatase alcalina intestinal | Inibidores da Bomba de Prótons | Mash | Microbiota | gastroenterologia

Resumo

Os inibidores da bomba de prótons (IBPs) são um dos medicamentos mais prescritos em todo o mundo. Os IBP's induzem a modulação da microbiota semelhante a modelos animais de obesidade e obesidade humana. No entanto, como o IBP pode induzir uma modulação da microbiota, mas sem uma dieta rica em gordura ou ganho de peso. Em estudos prévios, investigamos o efeito do tratamento com IBP por 60 dias na sinalização de Toll-like Receptor 4 (TLR-4) e na histologia hepática, a fim de comparar a modulação da microbiota com alguns aspectos da Esteatohepatite não alcoólica (NASH), recentemente renomeada como Esteatohepatite associada a disfunção metabólica (MASH). Nossos dados demonstram que o uso prolongado de IBPs pode alterar a microbiota e a permeabilidade intestinal e contribuir para induzir esteatose microvesicular e fibrose. Um dos fatores que contribuiu para o processo inflamatório foi o aumento de um componente altamente inflamatório presente em bactérias gram-negativas, o LPS (lipopolissacarídeos) circulante. Descobertas recentes têm revelado uma conexão intrigante entre as bactérias benéficas presentes em nosso intestino e a produção de uma enzima chamada fosfatase alcalina intestinal (IAP) que tem a habilidade de neutralizar um componente altamente inflamatório presente em bactérias gram-negativas, o LPS. A IAP é uma enzima produzida pelas células epiteliais intestinais que desempenha um papel importante na regulação do metabolismo lipídico. Estudos têm mostrado que níveis reduzidos de IAP estão associados à obesidade, à resistência à insulina e ao acúmulo de gordura no fígado e à progressão da doença hepática7; 8. Dietas ricas em gorduras saturadas e pobres em fibras têm sido associadas a níveis reduzidos de IAP, o que pode contribuir para o desenvolvimento de distúrbios metabólicos. Diante deste contexto pretendemos investigar como a suplementação com os compostos IAP concomitante com tratamento com pantoprazol poderia inibir a inflamação decorrente do uso prolongado do IBP.

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