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Resistência e resiliência térmica dos recifes de corais do pacífico leste tropical durante o el niño 2023/2024

Processo: 25/02078-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Biológica
Pesquisador responsável:Miguel Mies
Beneficiário:Julia Yumi Ibanhez
Supervisor: Sean Richard Connolly
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Smithsonian Institution, Panamá, Panamá  
Vinculado à bolsa:24/13329-5 - El-niño - oscilação sul em 2023-2024: o branqueamento e mortalidade coralínea do estado da bahia, BP.IC
Assunto(s):Mudança climática   Ecologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Branqueamento de corais | Impactos antrópicos | Mudanças Climáticas | Ecologia

Resumo

Recifes de coral, construídos por corais escleractíneos, são ecossistemas críticos que sustentam 25% das espécies marinhas e fornecem benefícios socioeconômicos significativos, incluindo proteção costeira, pesca e turismo. Apesar de cobrirem menos de 1% da superfície oceânica, os recifes contribuem com aproximadamente US$ 9,8 bilhões anualmente. No entanto, eles são altamente vulneráveis aos impactos antropogênicos, especialmente ao aumento da temperatura dos oceanos e à acidificação causada pelo aumento do CO2. O estresse térmico interrompe a simbiose coral-zooxantelas, resultando em eventos de branqueamento que têm se intensificado em frequência e severidade desde 1982. Este estudo foca no Pacífico Tropical Oriental (ETP), particularmente no Panamá Pacífico, onde dois tipos de corais Pocillopora apresentam diferentes tolerâncias térmicas devido às suas relações simbióticas. Dados preliminares indicam que os simbiontes Durusdinium, termicamente tolerantes, são críticos para a resiliência dos corais, mas diminuem sob calor extremo. O El Niño de 2024 tem causado branqueamento severo, especialmente no Golfo do Panamá, oferecendo uma oportunidade única para estudar a resistência e resiliência ao branqueamento. A pesquisa envolve observações em campo e experimentos controlados em aquários para avaliar o impacto de fatores ambientais locais e características dos corais na severidade do branqueamento. Colônias de corais serão expostas a sete níveis de temperatura, e respostas fisiológicas, como eficiência fotossintética e concentração de clorofila, serão medidas. Esses dados irão alimentar um modelo estatístico para prever a intensidade do branqueamento, oferecendo insights para estratégias de conservação que protejam os recifes de coral diante das mudanças climáticas. O estudo contribuirá para a compreensão da adaptação e recuperação dos corais, ajudando a mitigar futuros eventos de branqueamento.

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