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Explorando as interações entre GLP-1 e os ácidos graxos de cadeia curta na modulação da resposta imune na pele

Processo: 25/01194-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Hosana Gomes Rodrigues
Beneficiário:Roberta Nicolli Sagiorato
Supervisor: Raymond Cho
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of California, San Francisco (UCSF), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:22/05395-2 - Efeitos do tratamento oral com butirato no crosstalk entre células T residentes de memória e células dendríticas durante a psoríase experimental., BP.DR
Assunto(s):Microbiota   Pele   Psoríase
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:butirato | glucagon like pepitide-1 | Microbiota | pele | Psoríase | Sequenciamento de células únicas | pele

Resumo

O peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1) é um hormônio produzido pelas células endócrinas intestinais que regula o metabolismo da glicose, estimulando a secreção de insulina e inibindo a liberação de glucagon. Os receptores GLP-1 (GLP-1Rs) são expressos em vários órgãos, incluindo a pele, onde podem afetar os queratinócitos, as células primárias envolvidas no desenvolvimento da psoríase. Na psoríase, a ativação das células T contribui para a proliferação anormal dos queratinócitos, levando à formação de lesões vermelhas e escamosas. Além disso, a psoríase está associada a condições sistêmicas como a obesidade e a diabetes, tornando o controlo da inflamação crucial para a gestão da doença. O butirato, um ácido graxo de cadeia curta produzido pela microbiota intestinal, tem se mostrado promissor no tratametno da psoríase devido aos seus efeitos antiinflamatórios. Em modelos murinos, foi demonstrado que o butirato reduz a espessura da pele no modelo de psoríase através do receptor GPR43. Paralelamente, a ativação do GLP-1R não só melhora a glicose, mas também pode influenciar a composição da microbiota intestinal, promovendo a produção de butirato. Nesse sentido, levantamos a hipótese de que a administração de GLP-1 a pacientes não psoriáticos modificará a microbiota intestinal, levando a um aumento na prevalência de bactérias produtoras de butirato. Este estudo tem como objetivo explorar a relação entre butirato, GLP-1 e pele saudável em indivíduos não psoriáticos que fazem uso de análogos do GLP-1. Especificamente, avaliaremos as concentrações séricas de SCFAs, realizaremos análises metagenômicas em amostras fecais e realizaremos sequenciamento de RNA unicelular em amostras de pele. Estes esforços irão ajudar-nos a compreender melhor os mecanismos que ligam o GLP-1 e os SCFAs na manutenção da pele saudável. Em última análise, pretendemos analisar e integrar estes dados para estabelecer como o GLP-1 e os SCFAs podem contribuir para melhorar os sintomas da psoríase.

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