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Análise proteômica do plasma para identificação de biomarcadores em pacientes com câncer renal tratados com imunoterapia.

Processo: 25/01364-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 17 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 19 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Leandro Machado Colli
Beneficiário:Virgínia Campos Silvestrini
Supervisor: Amanda G Paulovich
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Fred Hutchinson Cancer Research Center (Fred Hutch), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:22/14894-2 - Avaliação proteogenômica de pacientes com câncer renal tratados com imunoterapia, BP.PD
Assunto(s):Biomarcadores   Neoplasias renais   Imunoterapia   Plasma   Proteômica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomarcadores | câncer renal | imunoterapia | plasma | proteômica | Oncologia Clinica

Resumo

O carcinoma de células renais (CCR) representa de 2 a 3% de todos os cânceres no mundo e está entre as dez neoplasias malignas mais diagnosticadas, com maiores taxas de incidência observadas em países ocidentais. Entre os subtipos de CCR, o carcinoma de células renais de células claras (ccRCC) é a histologia predominante, representando 85% dos casos. O tratamento geralmente envolve terapias-alvo contra o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e novos agentes imunoterapêuticos. Entre esses, os inibidores de checkpoint imunológico (ICIs) emergiram como a principal opção terapêutica de primeira linha para o ccRCC, demonstrando melhores desfechos clínicos. Esses agentes incluem ipilimumabe e nivolumabe, anticorpos monoclonais que têm como alvo CTLA-4 e PD-1, respectivamente. No entanto, apesar do impacto significativo no tratamento do câncer renal, ainda existem diversos desafios. Estima-se que 44% dos pacientes com câncer nos Estados Unidos sejam elegíveis para a terapia com ICIs, mas apenas 12% respondem ao tratamento, sendo que muitos desenvolvem mecanismos de resistência ainda pouco compreendidos. Além disso, enquanto alguns pacientes apresentam regressão tumoral completa, outros exibem hiperprogressão. Isso destaca a necessidade urgente de elucidar os mecanismos subjacentes à resistência e identificar novos alvos moleculares envolvidos no processo. O estudo clínico CLARA busca abordar esses desafios recrutando 100 pacientes com câncer renal metastático em tratamento com imunoterapia. O objetivo é identificar mecanismos somáticos e germinativos de resposta e resistência ao tratamento. Como parte deste estudo, já realizamos uma análise proteômica global de 73 pacientes em diferentes estágios da imunoterapia. A próxima fase envolve a análise proteômica de amostras de plasma desses pacientes em diferentes momentos ao longo da terapia. Essa abordagem permitirá a identificação de proteínas secretadas pelo tumor e de marcadores prognósticos.

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