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Geração e caracterização de células produtoras de insulina (IPCs) a partir de células tronco pluripotentes induzidas (IPSCs).

Processo: 25/00685-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica
Pesquisador responsável:Mari Cleide Sogayar
Beneficiário:Lucas Pilenso Silveira
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/05311-2 - Medicina regenerativa visando à terapia de doenças crônico-degenerativas (câncer e diabetes), AP.TEM
Assunto(s):Pâncreas endócrino
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) | Diabetes tipo 1 (DM1) | Diferenciação de iPSCs em células produtoras de insulina (IPCs) | Pâncreas Endócrino | Diferenciação de células-tronco pluripotentes induzidas em células produtoras de insulina para terapia de Diabetes tipo 1.

Resumo

O Diabetes mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de alta prevalência global, considerada uma das maiores emergências de saúde pública do século XXI. Entre as 10 principais causas de morte no mundo, sua crescente incidência é associada aos estilos de vida modernos, como dietas inadequadas, sedentarismo e obesidade. O DM é responsável por mais de 80% das mortes prematuras no planeta, juntamente com doenças cardiovasculares, câncer e doenças respiratórias. Além disso, provoca diversas complicações graves, como ataques cardíacos, derrames, falha renal, amputações, cegueira e úlceras cutâneas.O Diabetes mellitus tipo 1 (T1D) é uma forma de DM que representa de 5 a 10% dos casos. Nesse tipo, ocorre a destruição autoimune das células ¿ das ilhotas de Langerhans, responsáveis pela produção de insulina no pâncreas, resultando na perda da capacidade do organismo de produzir a insulina de forma endógena. Como consequência, os pacientes tornam-se dependentes de insulina exógena (insulinoterapia) para controle glicêmico. Embora o tratamento mais comum, a insulinoterapia, seja eficaz, ele não previne todas as complicações da doença, nem é totalmente eficaz em casos mais graves. Alternativas incluem o transplante de pâncreas ou de ilhotas pancreáticas, que ainda são tratamentos experimentais e apresentam desafios como a escassez de órgãos adequados para doação e as complicações causadas pela terapia imunossupressora necessária para evitar a rejeição do enxerto.Diante desse cenário, surge a necessidade de desenvolver novas abordagens terapêuticas para o controle da glicemia. A pesquisa atual foca no desenvolvimento de células produtoras de insulina (IPCs), que poderiam ser utilizadas em transplantes para pacientes com T1D. Nesse contexto, as células-tronco têm se mostrado uma alternativa promissora, pois possuem capacidade de autorrenovação e podem se diferenciar em diversos tipos celulares, incluindo as IPCs, após um processo de diferenciação adequado.Entre os tipos de células-tronco, as células pluripotentes induzidas (iPSCs) destacam-se por sua capacidade de gerar ilhotas pancreáticas com alta eficiência e estabilidade. O aprimoramento dos protocolos de diferenciação dessas células, aliado à facilidade de obtenção das células iniciais, torna as iPSCs uma opção atraente para a produção de IPCs, sendo um campo promissor para tratamentos futuros.O objetivo deste projeto é contribuir para a caracterização das etapas envolvidas na geração de células produtoras de insulina a partir de iPSCs, com foco particular na caracterização dos precursores endócrinos dessas células. O desenvolvimento dessas células pode oferecer uma alternativa viável para pacientes com Diabetes tipo 1, proporcionando uma terapia inovadora para a substituição da insulina endógena perdida devido à destruição das células ¿ pancreáticas.

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