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Avaliação da toxicidade do surfactante dodecilbenzeno sulfonato de sódio (LAS) e derivados de petróleo no meio marinho usando o dinoflagelado bioluminescente Pyrocystis fusiformis como bioindicador

Processo: 24/17699-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Química
Pesquisador responsável:Elisabete de Santis Braga da Graça Saraiva
Beneficiário:Gabriella Ferreira de Andrade
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Bioluminescência   Biotecnologia   Ecotoxicologia   Fitoplâncton   Poluição do mar
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bioluminescência | biotecnologia | detergente e óleo | ecotoxicologia | Fitoplâncton | poluição marinha | Bioquímica marinha

Resumo

A avaliação da toxicidade de contaminantes no meio marinho é uma parte muito importante do monitoramento da poluição ambiental. Nesse cenário, o uso da bioluminescência para avaliações rápidas por meio de testes ecotoxicológicos tem se mostrado promissor. A bioluminescência do dinoflagelado Pyrocystis fusiformis é uma ferramenta que pode ser usada como um excelente indicador de efeitos deletérios de diferentes contaminantes sobre os organismos marinhos. Neste estudo, serão aplicados testes ecotoxicológicos padronizados em P. fusiformis do Banco de Microrganismos Aidar & Kutner (BMAK) do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo. O meio de cultivo utilizado é o Guillard F/2 e a cultura será mantida em fotoperíodo de 12 horas à temperatura de 20 °C. Para a realização do experimento, utilizaremos inicialmente o dodecilbenzenosulfonato de sódio (LAS - (CH¿¿)¿¿C¿H¿SO¿Na), um dos surfactantes mais empregados em todo o mundo. Além do petróleo bruto, serão testados alguns de seus derivados, começando pela aguarrás e incluindo outras substâncias derivadas. O delineamento experimental deverá seguir as normas padronizadas de testes ecotoxicológicos ABNT NBR 12648, considerando que, apo¿s o peri¿odo de exposic¿a¿o, serão avaliados a bioluminescência e o crescimento populacional do dinoglagelado por meio de dados de densidade celular e observações de alterações morfológicas em membranas ou outras estruturas visíveis ao microscópio. Durante o experimento, serão usados frascos de erlenmeyer com volume final de 100 mL e concentração aproximada de 3000 células mL¿¹. Diferentes concentrações dos poluentes serão utilizadas além do controle e a exposição irá durar 24 horas. O luminômetro Tecan Infinite® será utilizado para medir a bioluminescência. A densidade celular será medida na câmara de contagem Sedgewick-Rafter e as células serão contadas em microscópio óptico Leica modelo DME®. Espera-se que, à medida que a concentração do contaminante aumente, haja uma redução na emissão de luz, causada pelos danos e morte dos organismos, o que afetará a densidade populacional. Os impactos na bioluminescência podem estar relacionados a danos celulares, incluindo a ruptura das membranas dos scintillons, organelas que abrigam o complexo enzimático luciferina-luciferase. A letalidade poderá ser observada pela baixa emissão de luz e pela observação de células mortas na câmara de Sedgewick-Rafter e ainda por células com anomalias, como o núcleo encistado e extrovertido e a membrana celular danificada associada à entrada de surfactante, petróleo e derivados na célula. Desta forma, os efeitos do surfactante e do petróleo sobre a bioluminescência do dinoflagelado bioluminescente P. fusiformis poderão ser avaliados para uso como ferramenta com potencial tecnológico inovador e de resposta rápida na avaliação de impacto ambiental.

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