Uso de ferramentas digitais para monitoramento de sistemas de pastejo redesenhados

• Processo: 24/13746-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Zootecnia - Pastagens e Forragicultura
• Pesquisador responsável: Jozivaldo Prudêncio Gomes de Morais
• Beneficiário: Giovani Vignola Tirloni
• Instituição Sede: Centro de Ciências Agrárias (CCA). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Araras , SP, Brasil
• Assunto(s): Curvas de crescimento Diversidade Sustentabilidade Produção animal
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Agroecossistemas | curva de crescimento | Diversidade | silvipastoril | Sustentabilidade | Produção animal

Resumo

O redesenho de propriedades produtivas é um termo relativamente novo. Ele consiste na reorganização dos sistemas podendo ou não ter a inclusão de novas plantas com objetivos específicos. Dados da literatura demonstram que o consórcio de árvores e pastagens é uma maneira de melhorar os atributos dos sistemas como um todo. O redesenho de paisagens, a fim de obter uma maior multifuncionalidade ganha espaço no meio pecuário. Contudo, ainda são escassas as informações que podem auxiliar os produtores na implantação desses modelos. Dessa forma, o acompanhamento da curva de crescimento de forrageiras não convencionais associado a utilização de ferramentas digitais para monitoramento aparece como solução, proporcionando ao produtor maior autonomia e acessibilidade na obtenção de dados. Assim, o objetivo deste trabalho é desenvolver curvas de crescimento de plantas não convencionais para pastejo e avaliar a aplicação de ferramentas digitais que possam ser usadas para direcionar produtores no monitoramento de sistemas de pastejo redesenhados. Para isso, as forrageiras: amora (Morus nigra), gliricídia (Gliricidia sepium) ou tithonia (Tithonia diversifolia) plantadas em consórcio com braquiarão serão avaliadas de forma não destrutivas e destrutivas, permitindo a mensuração da taxa de crescimento das forrageiras, biomassa disponível para consumo animal e teores de proteína bruta. Será realizado inicialmente um corte de uniformização da área e a cada 10 e/ou 30 dias serão feitas as amostragens. Espera-se que os dados obtidos neste estudo possam orientar a forma de manejo dessas forrageiras não convencionais e que permitam viabilidade, usabilidade e eficiência de métodos alternativos que facilitem o monitoramento de sistemas não convencionais por produtores.