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Desenvolvimento de peptídeos ligantes da EPPIN com atividade espermiostática para novas abordagens em contracepção masculina

Processo: 25/02448-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Erick José Ramo da Silva
Beneficiário:Noemia Aparecida Partelli Mariani
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06718-7 - Estudo translacional sobre a proteína espermática EPPIN como alvo farmacológico para contracepção masculina, AP.JP2
Assunto(s):Espermatozoides   Peptídeos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Contracepção Masculina | Eppin | Espermatozóide | peptídeos | semenogelina-1 | Farmacologia da reprodução

Resumo

Embora as opções para contracepção masculina sejam limitadas a preservativos e vasectomia, quase 30% dos casais dependem delas como sua principal escolha contraceptiva. Novos métodos contraceptivos masculinos estão em desenvolvimento para atender a essa necessidade, impactando o planejamento familiar e a saúde. A EPPIN (inibidora de protease epididimária) é uma proteína espermática com papéis essenciais na fertilidade masculina. A EPPIN atua como um centro regulador de um complexo proteico na superfície do espermatozoide, que inibe sua motilidade quando ocorre a ligação com a semenogelina-1 (SEMG1) durante a ejaculação. Devido às suas propriedades farmacológicas, o domínio de ligação da SEMG1 na EPPIN é um alvo promissor para o desenvolvimento de contraceptivos masculinos não hormonais direcionados aos espermatozoides. Compostos peptídicos capazes de modular interações proteína-proteína nos espermatozoides representam uma abordagem emergente e inovadora na descoberta de fármacos contraceptivos masculinos. Nesse trabalho, nosso objetivo é gerar uma pequena biblioteca de peptídeos que se ligam à EPPIN com alta afinidade, auxiliando no desenho racional de novos ligantes com atividade espermiostática. Assim, projetaremos uma série de peptídeos (5-15 resíduos de aminoácidos) direcionados à sequência da EPPIN envolvida em sua interação com a SEMG1. Além disso, geraremos outra série de peptídeos (10-20 resíduos de aminoácidos) que também incluirão regiões adjacentes para conferir maior estabilidade nos fluidos corporais e solubilidade em água, utilizando uma plataforma de síntese de peptídeos em fase sólida assistida por micro-ondas de alta eficiência. Após a purificação e sequenciamento por HPLC e espectrometria de massas, determinaremos a ligação dos peptídeos à EPPIN por meio de ensaios de competição com a metodologia AlphaScreen. Os peptídeos líderes de alta afinidade serão então avaliados quanto à sua capacidade de inibir a motilidade de espermatozoides de camundongos e humanos. Esperamos produzir a primeira geração de peptídeos tendo a EPPIN como alvo, resultando em uma nova classe de ligantes com aplicações farmacológicas para a contracepção masculina.

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