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Avaliação estrutural e proteômica da placenta de ratas submetidas à exposição de ftalatos e nanoplásticos: abordagens in vivo, in sílico e in vitro.

Processo: 24/21689-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2029
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Embriologia
Pesquisador responsável:Wellerson Rodrigo Scarano
Beneficiário:Natália Magosso
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/12304-3 - Repercussões da exposição materna a nanoplásticos e ftalatos: aspectos maternos e susceptibilidade a oncogênese prostática em ratos, AP.R
Assunto(s):Disruptores endócrinos   Placenta   Poluentes ambientais   Toxicologia reprodutiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desreguladores endócrinos | Exposição gestacional | placenta | Poluentes ambientais | Toxicologia da Reprodução

Resumo

A crescente produção e poluição plástica aumenta a exposição humana a contaminantes ambientais, micro/nanoplásticos (MNPs) e seus aditivos. Devido ao seu tamanho, os MNPs conseguem ultrapassar barreiras como a placenta, e vêm sendo encontrados em diferentes órgãos humanos e de murinos. Essas substâncias adsorvem outros poluentes, como os ftalatos, que são plastificantes e atuam como desreguladores endócrinos (DEs). A placenta é um órgão materno-fetal essencial para o desenvolvimento do feto, e pode ter sua função comprometida pela exposição a esses contaminantes, desencadeando consequências diretas e a longo prazo na prole. Em um estudo anterior da aluna, já foram observadas alterações na placenta em nível de expressão gênica de alvos relacionados à fatores de crescimento. Assim, o objetivo deste trabalho será avaliar os efeitos da exposição gestacional a nanopartículas de poliestireno (NPs) e a uma mistura de ftalatos (MF) sobre a ultraestrutura das células placentárias, identificar o perfil das proteínas expressas na placenta e realizar análises in silico. Adicionalmente, testes de exposição in vitro serão realizados para validação de alvos de interesse. Para isso, ratas prenhes SD serão distribuídas em 6 grupos: CTR: (controle; veículo); T1: 20µg/kg/dia da MF; T2: 200mg/kg/dia MF; T3: 1mg/kg/dia de NPs 100nm; T4: 20µg/kg/dia MF + 1mg/kg/dia NPs 100nm; T5: 200mg/kg/dia MF + 1mg/kg/dia NPs 100nm. O tratamento será feito via oral do dia gestacional 5 (DG5) ao DG20. No DG20, 6-8 ratas de cada grupo serão anestesiadas e submetidas a laparotomia, os fetos serão isolados e fragmentos de suas placentas seguirão para análises ultraestruturais, através de microscopia eletrônica de transmissão e para análise proteômica. As proteínas diferencialmente expressas serão analisadas de acordo com sua interação proteína-proteína obtida através da plataforma String e serão realizadas análises de enriquecimento, na plataforma KOBAS. Por fim, com a finalidade de validar proteínas encontradas no estudo in vivo, células humanas placentárias 3A(tPA-30-1) serão expostas aos NPs e MFs (monoésteres de ftalatos) e serão realizados ensaios mecanísticos, usando mimetizadores ou inibidores para as vias de interesse.

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