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Inteligência Epidemiológica: uma ferramenta para o combate às ISTs na população indígena de Mato Grosso do Sul

Processo: 24/23794-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Danila Fernanda Rodrigues Frias
Beneficiário:Amanda Gonçalves Pessuto Cândido
Instituição Sede: Universidade Brasil. Campus Fernandópolis. Fernandópolis , SP, Brasil
Assunto(s):Política de saúde   Saúde de populações indígenas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:infecção sexualmente transmissível | políticas de saúde | população vulnerável | Saúde indígena

Resumo

As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) representam um importante desafio de saúde pública, especialmente entre populações historicamente vulnerabilizadas, como os povos originários. No Brasil, estas populações enfrentam desigualdades no acesso aos serviços de saúde, barreiras culturais e sociais, além de condições de vida precárias que contribuem para o aumento da exposição e da gravidade das ISTs. Dados recentes apontam o estado do Mato Grosso do Sul como o terceiro com maior população indígena do país, o que destaca a importância de estudos epidemiológicos que contemplem suas especificidades. Contudo, ainda são escassas as análises epidemiológicas para compreensão da distribuição e dos determinantes das ISTs nesses contextos. O presente projeto tem como objetivo utilizar a inteligência epidemiológica como ferramenta para traçar o perfil epidemiológico dos casos notificados de ISTs entre povos originários do estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2013 a 2024, com vistas à promoção da saúde e à formulação de estratégias eficazes de controle e prevenção. Trata-se de um estudo retrospectivo, ecológico e quantitativo, baseado em dados secundários extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) cedidos pela gerência responsável pelo agravo da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul. Serão analisados indicadores como faixa etária, sexo, local de residência, evolução dos casos e taxa de letalidade. As análises serão realizadas com o software R, e os dados expressos em tabelas, gráficos e mapas. Espera-se que os resultados subsidiem a construção de políticas públicas culturalmente sensíveis, contribuindo para a redução das desigualdades em saúde. A partir das análises, também serão produzidos materiais educativos voltados a gestores estaduais, visando apoiar a tomada de decisões e fortalecer ações integradas de prevenção e cuidado com base nos princípios da Saúde Única.

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