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Aplicação exógena de cisteína em pimentão: respostas fisiológicas e bioquímicas ao estresse provocado pelo processamento mínimo

Processo: 24/20968-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia
Pesquisador responsável:Ricardo Alfredo Kluge
Beneficiário:Ellen Rayssa Oliveira
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Amadurecimento   Aminoácidos   Armazenamento
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amadurecimento | aminoácidos | armazenamento | Fisiologia e Bioquímica Pós-Colheita de Frutas, Flores e Hortaliças

Resumo

O pimentão é um fruto de alto valor nutricional, rico em compostos bioativos como carotenoides e polifenóis, os quais exercem ação antioxidante e propiciam benefícios à saúde humana. Esse produto atrai consumidores no mercado de frutas e hortaliças minimamente processadas devido à conveniência, segurança e qualidade nutricional. Os produtos minimamente processados (PMP) são mais perecíveis que os frutos inteiros devido ao corte, que ocasiona estresse nos tecidos do vegetal. Esse tipo de processamento provoca o aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), que atuam como sinalizadores de estresse para outras respostas bioquímicas e fisiológicas como o aumento de etileno, incremento na taxa respiratória e ativação de oxidases que aceleram a senescência. Assim, para prolongar a vida útil e preservar a qualidade de PMP, é necessário o desenvolvimento de novas tecnologias que minimizem as alterações físico-químicas, reduzam perdas pós-colheita e otimizem a vida pós-colheita desses produtos. Nesse contexto, o tratamento com aplicação exógena de cisteína é uma alternativa para a manutenção da qualidade pós-colheita, uma vez que a cisteína é um aditivo natural com propriedades antioxidantes que pode reduzir a atividade da enzima polifenol oxidase e evitar a oxidação de compostos fenólicos, bem como, preservar a qualidade visual e nutricional dos frutos. A hipótese do projeto sugere que a aplicação exógena de cisteína pode alterar o conteúdo de compostos bioativos, promover maior proteção frente ao estresse oxidativo provocado durante o processamento mínimo e manter a qualidade pós-colheita de pimentões minimamente processados, reduzindo assim, as perdas pós-colheita de PMP. Diante disso, essa pesquisa objetiva investigar o efeito da aplicação exógena de cisteína na conservação de pimentões minimamente processados e analisar como o estresse provocado pelo corte influencia as respostas fisiológicas e bioquímicas de frutos em diferentes estágios de maturação.

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