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Uso do software CONEFOR para criar modelagem de corredores ecológicos entre duas unidades de conservação no Brasil

Processo: 25/07024-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Engenharia Florestal - Conservação da Natureza
Pesquisador responsável:Matheus Pinheiro Ferreira
Beneficiário:Eduardo Oliveira Toledo
Supervisor: Santiago Saura Martinez de Toda
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidad Politécnica de Madrid (UPM), Espanha  
Vinculado à bolsa:24/16062-0 - Integrando compensações ambientais e déficits da LPVN na modelagem de corredores ecológicos entre unidades de conservação, BP.IC
Assunto(s):Corredores ecológicos   Ecologia da paisagem   Áreas de conservação   Geoprocessamento
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Corredores Ecológicos | ecologia da paisagem | Unidades de Conservação | Geoprocessamento

Resumo

A fragmentação da vegetação nativa devido às atividades humanas ocorre quando o desmatamento é realizado para dar lugar a outros usos da terra, como agricultura ou urbanização. Esse processo leva à formação de "ilhas" de habitats, onde as espécies nessas áreas não conseguem se mover por regiões que antes faziam parte de seu habitat. Esse isolamento das populações impede o fluxo gênico e interrompe o ciclo ecológico do ecossistema local. Em estudos de ecologia de paisagem, essa questão pode ser quantificada usando métricas que analisam padrões espaciais, conectividade e matrizes de habitat dentro de um mosaico de paisagem heterogêneo. Por meio de tais estudos, é possível identificar os pontos mais cruciais para a conectividade dos fragmentos e a importância da criação de corredores ecológicos para estabelecer esses vínculos. A restauração ecológica é crucial para recuperar áreas degradadas e restabelecer conexões entre habitats anteriormente conectados. Quando essa questão é considerada no contexto da Mata Atlântica no Brasil, torna-se um elemento-chave no combate à fragmentação da vegetação nativa, da qual restam apenas 7,2% da cobertura original, sendo que a maioria (cerca de 80%) encontra-se em fragmentos menores que 50 hectares. No entanto, a restauração ecológica enfrenta desafios devido aos altos custos e baixo investimento. A compensação ambiental é uma solução para viabilizar a restauração em áreas críticas, utilizando mecanismos legais para restaurar a vegetação nativa. Técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto são utilizadas para diagnosticar áreas de restauração e mapear corredores ecológicos, formando um plano de recuperação da vegetação nativa com foco na conectividade entre fragmentos florestais. Essa abordagem é essencial para garantir a eficácia das estratégias de conservação, principalmente quando o foco é reconectar grandes manchas de habitat desconectadas que antes estavam ligadas. As Unidades de Conservação (UCs) desempenham um papel essencial na preservação dos ecossistemas e da biodiversidade, pois muitas delas, como grandes manchas de habitat, podem atuar como nós principais em uma rede de conectividade, servindo como pontos de partida ou destinos para corredores ecológicos. Isso facilita o movimento das espécies entre diferentes fragmentos, promovendo o fluxo gênico e a dispersão. Assim, propor corredores ecológicos entre UCs é vital para a manutenção da biodiversidade e a resiliência dos ecossistemas nativos. (AU)

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