Busca avançada
Ano de início
Entree

A correlação aditiva no português: 'não só.... mas também' sob perspectiva da Gramática Discursivo-Funcional

Processo: 25/02553-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Talita Storti Garcia
Beneficiário:Maria Eduarda Sousa Feroldi
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Funcionalismo   Gramática discursivo-funcional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Correlação | funcionalismo | Gramática discursivo-funcional | mas também | Não só | Par correlativo aditivo | Descrição de Língua sob perspectiva funcional

Resumo

Este projeto pretende analisar as motivações funcionais que regem o uso do par não só¿mas também no português falado com base no modelo da Gramática Discursivo-Funcional (Hengeveld e Mackenzie, 2008). Do ponto de vista da gramática tradicional, não só... mas também é considerada uma 'expressão enfática' da coordenação aditiva (Bechara, 1999; Cunha e Cintra, 2017). Estudos descritivos de base funcionalista (Bagno, 2010; Neves, 2011, Rosário, 2009, 2018, 2024; Rodrigues, 2014; Gonçalves-Segundo e Módulo, 1999, 2016), no entanto, ao estenderem o olhar sobre a rígida dicotomia coordenação versus subordinação, concebem esse par no rol da correlação aditiva, um processo distinto da coordenação. Segundo esses estudiosos, não só... mas também caracteriza-se por apresentar a presença obrigatória de dois termos conectivos, ou seja, apresenta interdependência sintática, como postula o trabalho pioneiro de Oiticica (1952). Esse autor defende também haver, nesse caso, dependência semântica, já que, ao primeiro elemento, deve seguir necessariamente o segundo. De acordo com Oiticica (1952) e com Pauliukonis (2001), o primeiro elemento é responsável pela restrição, e o segundo, por sua vez, pela inclusão de uma informação. Como se observa, o uso desse par apresenta aspectos pragmáticos, semânticos e morfossintáticos importantes a serem investigados, o que será feito por meio do arcabouço da Gramática Discursivo-Funcional. É necessário verificar como o modelo explica a ênfase postulada pela gramática tradicional e como explica a interdependência semântica e morfossintática do par não só... mas também.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)