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Estudo funcional da ectonucleotidase CD39 em linfócitos T CD4+ e CD8+ durante a infecção pulmonar com o vírus influenza.

Processo: 25/01982-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Maria Regina D'Império Lima
Beneficiário:Guilherme Henrique Rodrigues Mattos
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Influenza   Terapia   Sinalização purinérgica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cd39 | Infecções Pulmonares Graves | Influenza | Linfócitos TCD4 e TCD8 | Sinalização Purinérica | Terapia | Sinalização Purinérgica

Resumo

O ATP é essencial para o metabolismo celular, mas, ao ser liberado no meio extracelular durante ativação, estresse ou morte celular, pode atuar na comunicação entre células e como sinal de perigo. Em altas concentrações, o ATP extracelular (eATP) ativa o receptor purinérgico P2RX7, provocando um influxo de cálcio que intensifica as respostas inflamatórias, levando à ativação exacerbada das células imunes e, em casos extremos, à morte celular. A regulação desse processo é crucial para evitar danos teciduais em infecções pulmonares graves, como tuberculose e influenza. Recentemente, mostramos que a sinalização do P2RX7 em linfócitos T CD4+ pode agravar infecções pulmonares, promovendo a migração exacerbada de células efetoras para o tecido danificado. A ectonucleotidase CD39, codificada pelo gene Entpd1, é fundamental na regulação da sinalização purinérgica, pois defosforila o eATP e gera ADP e AMP, que são convertidos pela enzima CD73 em adenosina, um mediador com efeitos imunorreguladores. Neste contexto, a hipótese do projeto é a de que a atividade reguladora de CD39 seria determinante para a função efetora dos linfócitos T patogênicos em infecções graves. Como a estimulação de P2RX7 contribui para o acúmulo de linfócitos T efetores no parênquima pulmonar, espera-se que a ausência de CD39 intensifique essa resposta, resultando em maior dano tecidual. No entanto, é possível que a estimulação excessiva de P2RX7 leve à disfunção ou morte celular. Assim, o projeto visa explorar o papel do CD39 em linfócitos T CD4+ e CD8+ vasculares e parenquimais no pulmão infectado, através da avaliação dos efeitos da inibição ou deficiência de CD39, assim como do tratamento com Apirase, e analisando como essa modulação influencia a localização, diferenciação e expressão gênica dessas células T. Esse conhecimento deve contribuir para o desenvolvimento de terapias que previnam os danos causados pela ativação excessiva de linfócitos T em infecções pulmonares. (AU)

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