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Desvendando os efeitos da mortalidade de árvores causada por distúrbios nas redes de dispersão de sementes na Amazônia

Processo: 25/09905-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Mathias Mistretta Pires
Beneficiário:Rubia Ferreira dos Santos Morini
Supervisor: Paulo Monteiro Brando
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Yale School Of The Environment, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:24/06458-3 - Efeitos da fragmentação e de incêndios florestais nas redes de dispersão de sementes e sobre a diversidade funcional de plantas, BP.DD
Assunto(s):Efeito de borda   Ecologia de comunidades
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazon | ecological networks | Edge effects | Fire | Seed-dispersal | tree mortality | Ecologia de comunidades

Resumo

O desmatamento na Amazônia vai além da perda de vegetação, resultando em degradação florestal por meio do aumento da exposição ao fogo, a eventos climáticos extremos e aos efeitos de borda. Esses distúrbios elevam a mortalidade de árvores e comprometem processos ecológicos como a dispersão de sementes, afetando a resiliência da floresta. Neste estudo, pretendo investigar como a mortalidade de árvores causada por diferentes distúrbios - fogo, seca, tempestades de vento e efeitos de borda - afeta as interações de dispersão de sementes no ecótono Amazônia-Cerrado, uma região que sofre rápida perda florestal dentro do chamado "arco do desmatamento". Testo duas hipóteses: (1) que a perda de interações planta-frugívoro ocorre proporcionalmente à mortalidade das árvores, independentemente da identidade das espécies; e (2) que essa perda não é proporcional, mas depende da identidade e da importância funcional das espécies perdidas. Para testar essas hipóteses, construirei redes sazonais de dispersão de sementes utilizando dados de longo prazo sobre mortalidade de plantas, disponibilidade de frutos e presença de frugívoros. Os registros de mortalidade permitirão identificar as espécies mais afetadas por cada tipo de distúrbio, possibilitando simulações de extinções específicas por distúrbio. Em seguida, avaliarei como as mudanças resultantes na composição de plantas alteram a estrutura das redes e afetam as comunidades de frugívoros. Ao integrar dados fenológicos com modelos de interação e aplicar ferramentas estatísticas como métricas de rede, beta-diversidade, PCA e GAMs, este estudo busca quantificar os impactos em cascata da mortalidade de árvores sobre as interações ecológicas e a regeneração florestal. Espero fornecer insights cruciais sobre os mecanismos que impulsionam a regeneração em paisagens degradadas, oferecendo subsídios científicos para estratégias de conservação voltadas à preservação das interações ecológicas e da biodiversidade na Amazônia. (AU)

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