Avaliação de novos métodos para caracterização de osteócitos e cementócitos em dentes hígidos e portadores de lesão periapical

• Processo: 25/04225-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Odontopediatria
• Pesquisador responsável: Andiara de Rossi
• Beneficiário: Larissa Witzel Silva dos Santos
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Células Doenças periapicais Homeostase Osteócitos Etiologia Tecidos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: células | Doenças Periapicais | Homeostase | Osteócitos | patogênese | tecidos | Odontopediatria

Resumo

Os osteócitos e cementócitos desempenham um papel preponderante na manutenção dahomeostase do tecido ósseo e dentário. Os osteócitos, ao orquestrarem a remodelaçãoóssea mediante comunicação intercelular com osteoblastos e osteoclastos, regulamdinâmicas essenciais à integridade esquelética. Os cementócitos, por sua vez, ancoradosna matriz do cemento radicular, exercem papel crucial na estabilidade e fixação dentária. Ainteração dessas células com o microambiente modula a homeostase mineral e pode serimpactada por processos inflamatórios, como nas lesões periapicais, culminando nacompromissão estrutural óssea e dentária. Apesar de sua relevância, há lacunas noentendimento de suas alterações morfológicas e quantitativas ao longo da progressãodessas lesões. Assim, este estudo objetiva desenvolver e validar metodologias inovadoraspara caracterização e quantificação dessas células em condições fisiológicas e patológicas,empregando análises histológicas e ferramentas digitais de imagem. Espera-se estabelecerprotocolos padronizados que subsidiem a investigação da patogênese das lesõesperiapicais e promovam avanços no conhecimento da biologia dos tecidos mineralizados.Dessa forma, os achados contribuirão para novas abordagens diagnósticas e terapêuticas,potencialmente beneficiando a odontologia regenerativa e ampliando a compreensão dasdoenças periapicais. (AU)