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Estudo post mortem de fatores associados à senescência renal e alterações ultra estruturais da barreira glomerular em humanos: efeitos da poluição do ar e/ou da Covid 19

Processo: 24/13832-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Mariana Matera Veras
Beneficiário:Dunia Waked
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/06944-0 - A autópsia como instrumento para o estudo do adoecimento e das desigualdades em saúde no espaço urbano, AP.TEM
Assunto(s):COVID-19   Poluição atmosférica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Barreira glomerular | Covid-19 | Epidemiologia Ambiental | Patologia Renal | Poluição atmosférica | Senescência renal | Epidemiologia ambiental

Resumo

A Doença Renal Crônica (DRC) é reconhecida como um crescente problema de saúde pública, resultando em alta taxa de morbidade e mortalidade globalmente. A DRC está intimamente relacionada a doenças cardiovasculares e diabetes, e poluição atmosférica tem sido evidenciada como um fator agravante para várias doenças. Partículas inaláveis finas podem alcançar os alvéolos pulmonares e, posteriormente, a circulação sistêmica, causando inflamação e afetando diversos órgãos. A exposição a poluentes resulta em inflamação, estresse oxidativo, danos ao DNA e aumento da deposição de fibrose no tecido renal, levando a danos nas células epiteliais e à ineficiência da barreira de filtração glomerular. A senescência celular é caracterizada pela interrupção irreversível da proliferação celular, funcionando como um mecanismo de defesa para evitar a proliferação desregulada de células com função prejudicada. Este processo pode ser o resultado de múltiplas divisões celulares. O aumento de células senescentes no tecido renal está associado a danos glomerulares, perda de podócitos e, consequentemente, à diminuição da função renal. A pandemia de COVID-19 adicionou uma nova camada de complexidade a esta situação. A infecção pelo SARS-CoV-2 pode causar lesão renal aguda e agravar condições renais preexistentes. Pacientes com COVID-19 frequentemente apresentam uma resposta inflamatória exacerbada, que pode acelerar a senescência celular e agravar a DRC. Além disso, a COVID-19 longa, uma condição em que os sintomas persistem por semanas ou meses após a fase aguda da doença, pode também contribuir para a deterioração da função renal a longo prazo. O objetivo deste trabalho é avaliar a interação da poluição atmosférica e da infecção por COVID-19 com a possível aceleração da senescência celular e os danos à estrutura renal. Para isso, serão avaliados tecidos renais coletados em autópsias provenientes do Serviço de Verificação de Óbito (SVO). Após a coleta, os tecidos serão encaminhados para análise morfológica através da histologia, e uma fração será congelada para análises moleculares de marcadores de senescência e danos renais. Como medida de exposição à poluição, serão coletadas fotografias da superfície pulmonar, onde a fração de antracose será quantificada para posteriores análises de correlação com os demais achados do estudo. (AU)

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