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Xerostomia na pré e pós menopausa e sua interface com a saúde bucal da mulher: desenvolvimento de modelo organoide, análise genética e epigenética

Processo: 25/03920-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Silvia Vanessa Lourenço
Beneficiário:Cibele Pelissari dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/12807-5 - Xerostomia na pré e pós menopausa e sua interface com a saúde bucal da mulher: investigação da bancada ao leito, AP.TEM
Assunto(s):Glândulas salivares   Xerostomia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Glândulas Salivares | modelos organoides | xerostomia | Glândulas salivares

Resumo

A menopausa é um dos eventos associados ao envelhecimento da mulher, trazendo inúmeras consequências sistêmicas e locais, incluindo alterações na saúde bucal. A hipofunção das glândulas salivares frequentemente resulta em xerostomia. Sabe-se que as alterações neste complexo sistema decorrem não apenas de modificações no parênquima glandular, mas também de transformações no estroma e no microambiente glandular. Em particular, na menopausa, ocorre uma progressiva senescência glandular, com substituição gradual por tecido adiposo, além de possíveis alterações no tecido de sustentação, vascularização e inervação, resultantes do hipoestrogenismo e do estabelecimento de um processo inflamatório crônico sistêmico, característico da pós-menopausa. Ainda não há um tratamento específico para a xerostomia, mas terapias regenerativas, utilizando células-tronco e bioengenharia de tecidos, mostram-se promissoras. Propomos estabelecer populações primárias de células de glândulas salivares humanas e porcinas, utilizando técnicas de monocamadas e modelos de cultivo 3D, estabelecendo organoides. Essas populações serão caracterizadas quanto a marcadores fenotípicos das glândulas salivares, incluindo marcadores do citoesqueleto, proteínas de membrana e canais de comunicação. Além disso, os perfis de expressão gênica e de microRNAs identificados em amostras de pacientes serão avaliados. Nossa proposta é criar modelos organoides in vitro de glândulas salivares humanas e suínas para realizar pesquisas funcionais em xerostomia. Esses modelos reduzirão a necessidade de utilização de grandes biotérios e de um número elevado de animais de laboratório, sendo mais comparáveis às glândulas salivares humanas. Isso permitirá avanços significativos na pesquisa dos fatores que elucidam a xerostomia e na busca por soluções para este problema. (AU)

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