Xerostomia na pré e pós menopausa e sua interface com a saúde bucal da mulher: investigação da bancada ao leito

• Processo: 22/12807-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2029
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia
• Pesquisador responsável: Silvia Vanessa Lourenço
• Beneficiário: Silvia Vanessa Lourenço
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores principais: Jose Antonio Franchini Ramires ; Victor Elias Arana-Chavez
• Pesquisadores associados: Antonio de Padua Mansur ; Christine Delporte ; Cláudia Malheiros Coutinho Camillo ; Cristina de Oliveira Massoco Salles Gomes ; Edmund Chada Baracat ; Iara Moreno Linhares ; Itamar de Souza Santos ; João Carlos Setubal ; João Renato Rebello Pinho ; José Maria Soares Junior ; José Pinhata Otoch ; Kátia Cândido Carvalho ; Marcelo Munhóes Romano ; Mônica Teresa Veneziano Labate ; Roberta Verciano Pereira Yokogawa
• Assunto(s): Glândulas salivares Xerostomia Saúde bucal Mulheres Pós-menopausa Pré-menopausa
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Glândulas Salivares | mulheres | saúde bucal | xerostomia | Glândulas salivares

Resumo

A menopausa é um dos eventos que se associam ao envelhecimento da mulher; traz numerosas consequências sistêmicas e locais, incluindo alterações na saúde bucal. Essas alterações merecem estudos aprofundados, já que interferem com diversos aspectos da vida feminina. Uma das principais mudanças decorrentes da menopausa é a xerostomia, trazendo prejuízos para a saúde e função dos diversos tecidos e órgãos do sistema estomatognático. Os mecanismos da xerostomia na menopausa ainda permanecem por serem desvelados, mas o seu esclarecimento poderá trazer novas promessas de controle sintomático, com benefícios para as pacientes. Para realizarmos esse estudo aplicaremos o conceito de ciência cidadã partindo de um observatório clínico da saúde bucal da mulher (inédito em Faculdades de Odontologia) para estudar a seguinte hipótese: o declínio nos níveis de estrogênio poderia alterar a função das aquaporinas em diversos sistemas, como mucosa, glândulas salivares e vasculatura. Com essa possível alteração, se instalam, secundariamente, mecanismos teciduais que levam à secura da mucosa oral. Esse mecanismo pode potencializar os efeitos do estado inflamatório crônico decorrente do hipoestrogenismo, base da fisiopatologia da menopausa, o que pode agravar o problema. Assim, nosso projeto, no prazo de 60 meses, terá os seguintes desafios estratégicos: 1) mapear os principais efeitos da menopausa na saúde bucal da mulher, com a criação do "Observatório Clínico de Saúde Bucal da Mulher"; 2) investigar os efeitos da menopausa nas glândulas salivares e entender a cronologia de expressão de receptores importantes para a síntese salivar e manutenção do parênquima glandular, com implementação de estratégias de "Inteligência Artificial"; 3) criar modelos in vitro para investigar, experimentalmente, os efeitos de aspectos da menopausa sobre o tecido glandular, com "Modelos Organoides"; 4) implementar canais de comunicação e informação para a sociedade leiga para divulgação científica sobre a xerostomia associada à menopausa, com inclusão de "Teleorientação e Telemonitoramento". Cada um desses objetivos trará pelo menos 1 aspecto de inovação; estes serão explicitados nos diagramas apresentados no corpo do sumário executivo. (AU)