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Tecidos transmissores em Apocynaceae: aspectos estruturais e evolutivos do direcionamento dos tubos polínicos

Processo: 24/23299-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2029
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Morfologia Vegetal
Pesquisador responsável:Diego Demarco
Beneficiário:Amarylis Lins Torres
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Polinização   Ultraestrutura   Anatomia vegetal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cabeça do estilete | gineceu | Polinização | recursos nutricionais | Ultraestrutura | Anatomia Vegetal

Resumo

Apocynaceae é uma família altamente diversa e que apresenta o maior grau de sinorganização floral entre as eudicotiledôneas. O alto grau de complexidade morfológica de suas flores é, em grande parte, devido a inúmeras conações e adnações entre os órgãos florais, resultando em mecanismos de polinização altamente específicos. Associado aos diferentes modos de dispersão do pólen, o gineceu possui grande variação nos diferentes grupos infrafamiliares. Uma característica comum a todas as Apocynaceae é a presença da cabeça do estilete, uma estrutura expandida no ápice do gineceu, que é formada a partir da fusão pós-gênita dos estiletes. No entanto, a organização estrutural da cabeça do estilete e o grau de fusão dos carpelos é variável dentro da família, o que gera reflexos na estrutura e função dos tecidos transmissores, responsáveis por direcionar e nutrir os tubos polínicos através do estigma até a micrópila dos óvulos. Há raros estudos sobre os tecidos transmissores em Apocynaceae, em especial em relação aos aspectos ultraestruturais de suas células e, por isso, esse estudo tem como objetivo analisar os tecidos transmissores das três porções do gineceu (estigma, estilete e ovário) em diferentes espécies de Apocynaceae. Seis espécies, pertencentes a diferentes clados, foram previamente selecionadas com base nas morfologias distintas do gineceu e terão seus botões florais fixados, incluídos e seccionados para análise estrutural e histoquímica dos tecidos transmissores sob microscopia de luz. Além disso, esses tecidos serão analisados ultraestruturalmente e citoquimicamente sob microscopia eletrônica de transmissão para verificar os mecanismos de secreção de suas células. Adicionalmente, análises micromorfológicas serão realizadas sob microscopia eletrônica de varredura para comparar as diferentes morfologias do gineceu com os tipos de tecidos transmissores encontrados. A partir destas análises, espera-se compreender a estrutura e funcionamento dos tecidos transmissores e suas variações associadas à história evolutiva das Apocynaceae. (AU)

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