Terapia Comportamental Dialética (DBT) e Terapia Comportamental Dialética Radicalmente Aberta (DBT-RO) para autistas: uma revisão sistemática da literatura sobre a eficácia e aplicabilidade

• Processo: 24/23523-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
• Pesquisador responsável: Elizabeth Shephard
• Beneficiário: Vitoria Dias Quinteiro
• Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Regulação emocional Transtorno do espectro autista
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Dbt | Dbt-Ro | regulação emocional | Terapia Comportamental Dialética | Transtorno do Espectro Autista | Psicologia

Resumo

Indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) frequentemente enfrentam desafios significativos na regulação emocional, rigidez cognitiva e comportamental, o que impacta suas habilidades sociais e aumenta a vulnerabilidade a comportamentos de risco. Este projeto tem como objetivo explorar a aplicação da Terapia Comportamental Dialética (DBT) para promover habilidades de regulação emocional e sociais em pessoas com TEA, além de investigar a Terapia Comportamental Dialética Radicalmente Aberta (DBT-RO) como uma abordagem complementar, com foco na redução de rigidez cognitiva e comportamental em perfis caracterizados por altos níveis de autocontrole e retraimento emocional. Para isso, será conduzida uma revisão sistemática da literatura com base nas diretrizes do PRISMA, com pré-registro no sistema PROSPERO. A pesquisa incluirá artigos que abordem métodos, aceitação e eficácia de ambas as abordagens em crianças, adolescentes e adultos autistas. Serão examinadas as características das intervenções, incluindo contextos de implementação e evidências sobre os benefícios e limitações de cada abordagem. Espera-se que os resultados desta revisão sistemática ampliem o conhecimento dos profissionais de saúde mental e identifiquem possíveis lacunas e oportunidades para otimizar o suporte oferecido a indivíduos com TEA. (AU)