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Efeito do ômega 3 associado à suplementação com vitamina D e cálcio na resposta inflamatória e no processo reabsortivo do osso alveolar em molares de ratos com periodontite

Processo: 24/15030-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Periodontia
Pesquisador responsável:Paulo Sergio Cerri
Beneficiário:Gabriella de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Osso alveolar   Osteoclastos   Periodonto   Reabsorção óssea   Reparo tecidual   Histologia oral
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:osso alveolar | osteoclastos | Periodonto | Reabsorção ossea | Reparação tecidual | Histologia Bucal

Resumo

A periodontite é um problema de saúde pública que pode ocasionar a perda de dentes devido à reabsorção do osso alveolar, podendo causar problemas nutricionais e psicossociais. Desde que a reabsorção dos tecidos periodontais é mediada por citocinas inflamatórias como interleucinas (IL), prostaglandinas e metaloproteinases da matriz (MMP), estudos têm sido conduzidos na tentativa de desenvolver terapias que modulem a resposta imunoinflamatória com o intuito de reduzir a expressão dos mediadores inflamatórios, bem como outras proteínas que regulam formação e atividade de osteoclastos e osteoblastos. Os possíveis benefícios do ômega 3 (O3) e da vitamina D (VitD) associada ao cálcio (Ca) têm sido avaliados de forma isolada, porém não combinados. Enquanto a vitamina D contribui para a maior absorção de cálcio pelo intestino, o ômega 3 constitui um anti-inflamatório natural. O objetivo desta pesquisa será avaliar se o ômega 3 associado a suplementação com vitamina D e cálcio reduz a expressão de mediadores inflamatórios e a perda óssea, interferindo na formação, atividade e sobrevivência de osteoclastos e osteoblastos. Para isso, 90 ratos Holtzman serão distribuídos em 5 grupos: grupo controle (GC), grupo periodontite sham (GPS), grupo periodontite tratado com vitamina D e cálcio (GPDC; VitD: 6,7 UI/kg de massa corpórea; Ca: 10 mg/kg de massa corpórea), grupo periodontite tratado com ômega 3 (GPO3; 40 mg/kg de massa corpórea), grupo periodontite tratado com vitamina D com cálcio e associado ao ômega 3 (GPDCO3; VitD: 6,7 UI/kg de massa corpórea + Ca: 10 mg/kg de massa corpórea + O3: 40 mg/kg de massa corpórea). O veículo de diluição será óleo de milho e os ratos receberão uma dose diária administrada por gavagem. Os animais do GPS receberão diariamente por gavagem óleo de milho no mesmo volume ao administrado aos animais do GPDCO3, GPO3 e GPDC. O tratamento terá início no dia da indução da periodontite. A periodontite será induzida por ligadura adaptada nos 2ºs molares superiores (esquerdo e direito) que será mantida durante todo o experimento. Após 7 e 35 dias, os animais serão anestesiados e, por punção cardíaca, será coletado sangue para análise dos níveis séricos de cálcio, fosfatase alcalina (ALP), colesterol total, HDL e LDL. Após coleta do sangue, os animais serão eutanasiados com sobredose anestésica e 6 hemimaxilas do lado esquerdo de cada animal por grupo/período serão processadas para inclusão em parafina enquanto as 6 hemimaxilas do lado direito serão usadas para coleta da mucosa gengival para análise de RT-qPCR e, subsequentemente, essas hemimaxilas serão armazenadas no formaldeído para análise ao MicroCT. Além disso, 3 animais/grupo/período serão sacrificados para análise ultraestrutural. Cortes em parafina serão submetidos à coloração com hematoxilina e eosina e tricrômico de Masson para análises morfológica e morfométrica, 3 cortes de cada hemimaxila serão submetidos a deteção histoquímica da fosfatase ácida tartarato-resistente (TRAP) para estimar o número de osteoclastos na superfície óssea. Outros cortes serão destinados às reações de imuno-histoquímica e imunofluorescência para detecção de TNF-¿, IL-1¿, IL-6, MMP-9, IkBa, macrófagos CD86 e CD206, RANKL, OPG, M-CSF, c-FMS, V-ATPase, catepsina K, ALP e IL-10. O método do TUNEL e a detecção da caspase-3 associados à análise ultraestrutural serão usados para a caracterização do processo de morte celular de osteoclastos. Será avaliada a expressão gênica de DC-STAMP, BMP2 e NFkB por meio do RT-qPCR. Os dados quantitativos serão submetidos à análise de variância de dois fatores (two-way ANOVA) e pós-teste de Tukey (p < 0,05). O RT-qPCR será conduzido em duplicatas e a quantificação relativa será obtida através do método ¿¿CT e análise de variância de um fator (one-way ANOVA) com pós-teste de Tukey em cada período. (AU)

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