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Diagnóstico, tratamento e fatores de risco na colelitíase associada à redução de fosfolipídios: ensaio clínico multicêntrico para prevenção da cirrose biliar secundária e do câncer hepatobiliar no estado de São Paulo.

Processo: 24/22734-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Fernando Gomes Romeiro
Beneficiário:Priscila Portugal dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Ácido ursodesoxicólico   Cálculos biliares   Neoplasias hepáticas   Colelitíase   Gastroenterologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácido ursodesoxicólico | Cálculos biliares | Câncer Hepático | cirrose biliar secundária | Colelitíase | Hepatologia

Resumo

A colelitíase é a doença biliar mais comum, afetando cerca de 20% da população mundial. Embora predominante em pessoas obesas, mulheres e idosos, tem aumentado em adultos de 20 a 40 anos devido a mudanças no estilo de vida e a fatores genéticos. Uma causa específica de colelitíase sintomática em jovens é a síndrome LPAC (colelitíase associada à redução de fosfolipídios), ligada a mutações no gene ABCB4. A prevalência da LPAC é considerada baixa, mas os pacientes necessitam de monitoramento específico para evitar complicações graves, como cirrose biliar secundária e tumores hepatobiliares. No Brasil, a prevalência de litíase biliar tem aumentado, mas ainda não há dados epidemiológicos sobre a LPAC, nem diretrizes para diagnóstico e tratamento dessa síndrome. Além disso, não se sabe ainda se a obesidade, o sobrepeso ou outros fatores de risco clássicos para litíase biliar poderiam contribuir para a manifestação clínica da LPAC em idade ainda mais jovem. O objetivo deste estudo é analisar a prevalência da litíase biliar recorrente e dos possíveis casos de LPAC em pacientes jovens, confirmar diagnósticos em parceria com equipes médicas de hospitais do estado de São Paulo, avaliar o papel da obesidade como fator de risco, e iniciar o tratamento clínico para prevenir complicações. A coleta de dados será realizada utilizando o software RStudio com o pacote Microdatasus para processar os dados do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) do DATASUS. Os dados coletados serão de 2018 a 2024, sendo incluídos pacientes jovens que precisaram de colecistectomia e depois também precisaram de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, indicando recorrência de litíase mesmo sem a vesícula biliar. Após selecionar os casos de interesse, será realizado contato com os hospitais, equipes médicas e pacientes, para confirmação do diagnóstico de LPAC e para acompanhamento através de teleconsultas, envolvendo as equipes e os pacientes. Com esta proposta espera-se identificar a prevalência de litíase biliar em jovens, a prevalência de LPAC e os fatores de risco associados à síndrome, e sugerir propostas adequadas de rastreamento diagnóstico e tratamento precoce, reduzindo complicações e custos em saúde e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. (AU)

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