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Nano partícula para uso oftalmológico tópico (colírio) em doenças retinianas: novas possibilidades biotecnológicas de uso terapêutico

Processo: 25/08708-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Jacqueline Mendonça Lopes de Faria
Beneficiário:Gabriela Fávero Galvão
CNAE: Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica
Vinculado ao auxílio:24/07627-3 - Nano partícula para uso oftalmológico tópico (colírio) em doenças retinianas: novas possibilidades biotecnológicas de uso terapêutico ¬, AP.PIPE
Assunto(s):Cegueira   Soluções oftálmicas   Retinopatia diabética   Visão   Oftalmologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cegueira | colírio | Nano-biotecnologia | retinopatia diabetica | visao | Oftalmologia

Resumo

No projeto PIPE-1 anterior (2021/00979-3), validamos o processo de produção escalonado de um lote do colírio de bases nano-tecnológicas para o tratamento farmacológico tópico (colírio) da retinopatia diabética. Trata-se de uma formulação constituída por partículas nanométricas lipossomais incorporando o princípio ativo (nitróxido tempol) (não consta na farmacopéia brasileira ou mundial) com evidências muito promissoras nos estudos pré-clinicos realizados. Este projeto foi realizado no Laboratório de P&D em Processos Farmacêuticos - Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (LAPROFAR , FCFRP/USP) coordenado pelo Prof. Dr. Wanderley P. Oliveira com a participação Dra Cláudia Regina Fernandes de Souza como consultora técnica do processo através de um contrato de Compartilhamento de Equipamentos com proteção patentária (DOC1). Obtivemos um lote de 1800 mL que foram destinados a testes de estabilidade em prateleira e segurança microbiológica. Este lote foi testado pelo laboratório ProLab® que emitiu laudo atestanto 100% de segurança microbiológica (DOC2) e estabilidade em temperatura ambiente (25° graus C) por 18 meses. Estes resultados foram muito importantes porque temos uma formulação escalonável industrialmente e que não necessita de refrigeração. Sendo uma formulação que não contempla preservantes, estas informações são muito relevantes e categoriza esta nanopartícula como potencial delivery de drogas para o interior ocular. Este projeto está seguindo com os testes pré-clínicos no Centro de Estudos pré-Clínicos (Pre-Clinical Nano) para novas drogas do Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo para estudos de toxicidade aguda e crônica (de doses repetidas) e biodistribuição, com recurso da linha SibratecNano da FINEP. Nesta proposta, pretendemos testar o desenho nanotecnológico da partícula desenvolvida para aplicação ocular tópica no tratamento farmacológico não-invasivo no tratamento da retinopatia diabética com os seguintes objetivos: 1. A nanopartícula (NP) que desenvolvemos e patenteamos (DOC3) possui capacidade de carrear maiores concentrações do ativo e ainda atravessar as barreiras oculares atingindo a retina? Se sim, qual a concentração máxima possível mantendo as características físico-químicas? 2. A NP poderia carrear o ativo inicial combinado com outra droga para o ambiente intraocular? 3.verificar as capacidades neuroprotetoras e antiinflamatórias das novas partículas através de estudos in vitro 3D São desenvolvimentos aperfeiçoarão o desenho da partícula e serão importantes futuramente nos testes clínicos, onde obrigatoriamente, 2 doses são exigidas nos testes fase 1 e 2, além de classificar esta NP como um template de delivery de drogas para o ambiente intraocular de forma não invasiva.

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