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Identidades precárias: Eduardo Coutinho e a elaboração do mundo sensível do anônimo

Processo: 24/07416-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2027
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Cinema
Pesquisador responsável:Gilberto Alexandre Sobrinho
Beneficiário:Pedro Caetano Eboli Nogueira
Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Documentário   Identidades   Jacques Rancière
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arte e Política | Documentário | Eduardo Coutinho | Identidades | Jacques Rancière | Trânsitos entre cinema e artes visuais

Resumo

O presente projeto toma as práticas e teorias do cineasta brasileiro Eduardo Coutinho como objeto de pesquisa, visando a intervir transversalmente em uma série de querelas recentes em torno das relações entre arte, política e identidades, que vêm ganhando vulto nos campos da reflexão crítica, da produção artística e das práticas curatoriais desde a década de 1990. A partir de "Cabra marcado para morrer" (1984), o diretor direciona suas práticas artístico-políticas à escuta de pessoas anônimas, oriundas de realidades culturais e sociais distintas da sua. São pessoas que ocupam um lugar de invisibilidade ou subalternidade e que partilham, entre si, uma história, uma experiência, ou uma vivência de determinado território. Contudo, cada uma de suas falas particulares tensiona as expectativas sugeridas pelo lugar social a que elas pertencem, desafiando os princípios que as identificam. Partimos da hipótese de que, ao estabelecer relações entre arte e política pela inscrição de intervalos nas identidades, as práticas do cineasta oferecem uma distância crítica de concepções essencialistas da identidade, possibilitando uma interlocução profícua com problemáticas levantadas nos grandes circuitos de arte contemporânea . Fundamentada no método da igualdade, proposto por Jacques Rancière, esta investigação justapõe, às práticas e teorias do cineasta, discursos curatoriais, teorias filosóficas, sociológicas e históricas. Prevemos, além do levantamento bibliográfico, pesquisas em acervos físicos e virtuais, tendo por base três eixos de análise: (1) políticas do anônimo; (2) memória, ficção e escrita da história; (3) devir pedagógico da arte política e limites políticos do pensamento sociológico. A pesquisa tem como produtos a realização de cursos, a publicação de artigos em periódicos e a participação em eventos. (AU)

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