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Impacto da queima na estabilidade do carbono em solo condicionado com micro e nanobiocarvão

Processo: 25/08094-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Matheus Bortolanza Soares
Beneficiário:Raphael Assumpção Gealorenco da Silva
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Biocarvão   Queimada   Sequestro de carbono   Geoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biocarvão | especiação de carbono | estabilidade de biocarvão | queimada | sequestro de carbono | Geoquímica

Resumo

As queimadas, práticas recorrentes em áreas agrícolas do Cerrado, liberam grandes quantidades de carbono (C) para a atmosfera e comprometem a capacidade do solo de atuar como sumidouro de dióxido de carbono (CO2). A aplicação de biocarvão, especialmente em frações finas, que apresentam maior reatividade e interação com a matriz do solo, surge como uma estratégia promissora para recarbonizar esses solos degradados. No entanto, partículas muito finas de biocarvão podem ser mais suscetíveis à perda por volatilização ou dispersão em casos de novas queimadas, reduzindo a eficácia da aplicação e exigindo manejo adequado para sua estabilização no solo. Neste estudo, o objetivo é avaliar a estabilidade do C em solos condicionados com biocarvão em escalas micrométrica e nanométrica submetidos à simulação de queimada. O experimento será conduzido com amostras da camada superficial de Latossolo Vermelho Amarelo sob pastagem incubadas por 180 dias com biocarvão micrométrico (200¿¿m) e nanométrico (< 50¿nm). As amostras de solo serão expostas à chama direta de maçarico propano-butano com objetivo de simular uma queimada. Após o resfriamento, será feita a quantificação dos teores de C total e de C dissolvido em solução. Os compartimentos da matéria orgânica serão avaliados por meio do fracionamento físico granulométrico, o que permitirá a separação entre frações particuladas e associadas a minerais. A espectroscopia de infravermelho médio por transformada de Fourier (FTIR) e a análise termogravimétrica (TGA) serão utilizadas para avaliar a qualidade estrutural da matéria orgânica e as alterações térmicas provocadas pela exposição ao fogo. Nossa hipótese é que o estresse térmico altera a reatividade do biocarvão, principalmente na fração nanométrica, reduzindo sua capacidade de estabilização do C. Espera-se que os resultados deste estudo contribuam para a compreensão dos riscos e benefícios do uso de biocarvão em solos tropicais sujeitos a queimadas, orientando práticas mais eficientes de sequestro de C em áreas agrícolas degradadas. (AU)

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