Estudo da extração assistida por ultrassom de alta potência, na obtenção de biopigmentos da biomassa de microalgas em pó

• Processo: 25/11134-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 08 de setembro de 2025
• Data de Término da vigência: 07 de janeiro de 2026
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia Química - Operações Industriais e Equipamentos para Engenharia Química
• Pesquisador responsável: Lívia Chaguri e Carvalho
• Beneficiário: Vinicius Koji Mikami Sugahara
• Supervisor: Ramon Felipe Moreira Martinez
• Instituição Sede: Escola de Engenharia de Lorena (EEL). Universidade de São Paulo (USP). Lorena , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Universidad De Santiago De Compostela, Espanha
• Vinculado à bolsa: 24/19451-7 - Estudo da influência da extração, convencional e assistida por ultrassom, na obtenção de biopigmentos da biomassa de microalgas seca por spray drying, em diferentes condições de operação, BP.IC
• Assunto(s): Carotenoides Clorofila Corantes Microalgas Química verde Solventes
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Carotenóides | clorofila | Corantes | microalgas | Química Verde | solventes | Secagem e extração de bioprodutos

Resumo

Os biopigmentos microalgais possuem propriedades benéficas para a saúde dos seres humanos, como antioxidantes, precursores de vitaminas e estimuladores imunológicos. Além de atrativos, são biodegradáveis, resistentes a alterações no pH e de interesse em diversos setores industriais, como o nutracêutico. Sua utilização crescente atende à demanda por corantes naturais, atribuindo as microalgas e seus bioprodutos alto valor agregado. Por ser um meio de umidade elevada, a biomassa de microalga pode ter sua disponibilidade aumentada ao ser desidratada, permitindo a posterior extração dos biopigmentos. O presente projeto possui como proposta a obtenção de biopigmentos, clorofila e carotenoides, por meio da extração assistida por ultrassom. O método de extração assistida por ultrassom proposto destaca-se pela elevada potência (1000W) do equipamento, pela utilização de água como solvente, diminuindo a quantidade de solventes orgânicos tóxicos, reduzindo a temperatura de extração (inferior a 30 ºC) e pelo controle simultâneo da temperatura e frequência. Portanto, espera-se obter biopigmentos com alta capacidade antioxidante produzidos provenientes de uma extração mais sustentável e alinhada a química verde. O estudo da etapa de extração também se dará pelo ajuste dos parâmetros do equipamento. Dado que atualmente a obtenção dos biopigmentos é realizada pela forma convencional de extração, as quantidades e capacidades de oxidação da clorofila total e carotenoides, pelos 2 métodos de extração, poderão ser comparados.