A crítica da ideologia na crítica da economia política: A ideologia alemã e as Teorias do mais-valor

• Processo: 24/23754-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2028
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Luiz Sérgio Repa
• Beneficiário: Gisele Zanola Carvalho
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: crítica da economia política | Crítica da ideologia | inversão | Mais-valor | Marx | Teoria das ciências humanas

Resumo

Este projeto de pesquisa tem como objetivo compreender a persistência da crítica da ideologia desenvolvida nos manuscritos de A ideologia alemã, de Marx e Engels, na crítica da economia política da maturidade de Marx, na qual os manuscritos de 1861 a 1863 conhecidos por Teorias do mais-valor têm papel fundamental. Uma vez que a crítica da ideologia dos manuscritos de 1845 e 1846 parece apontar para uma correspondência entre duas inversões, a saber, a inversão real em que o poder oriundo da cooperação entre os indivíduos aparece-lhes como um poder estranho, e a inversão ideológica, de acordo com a qual as ideias aparecem como dotadas de poder sobre os indivíduos e de realidade própria, questiona-se se a crítica da ideologia sobrevive na crítica da economia política da maturidade de Marx, precisamente, em Teorias do mais-valor, na relação estabelecida entre a "visão invertida" de Smith e de Ricardo, em que o valor, determinado pelo tempo de trabalho, passa a ser determinado de forma independente do trabalho, e a inversão real, em que o mais-valor, proveniente da produção, aparece como resultado da circulação.